“Transformers: A vingança dos derrotados” era um dos blockbusters mais esperados do ano, o que significa ter uma bilheteria estrondosa. E se esse era o objetivo ele conseguiu, porém se analisarmos essa seqüência de “Transformers” mais profundamente é capaz de não encontrarmos nada.
O problema do cinema atual é que em alguns filmes o principal não é ter um bom roteiro ou história em mãos, é ter um boa equipe de efeitos especiais, até porque é mais fácil criar no mundo da computação gráfica coisas magníficas aos olhos do público do que criar um roteiro original, cativante e sustentável.
Falar de “Transformers: A vingança dos derrotados” é difícil porque encontrar história para criticar é quase uma missão impossível. Pode-se resumir o filme em uma linha: Belos efeitos especiais, boas risadas e nenhuma história. Os objetivos da película ficam tão claros que em alguns momentos incomodam, pelo menos ao um público mais exigente. Ele só quer entreter, mostrar seus grandes efeitos especiais e levar as pessoas a assistirem à próxima seqüência. Suas cenas de ação são sempre muito longas e confusas, fazendo com que o telespectador que nunca tenha visto o desenho que deu origem ao filme fique totalmente perdido e desinteressado.
O resto das partes técnicas de “Transformers” fica ofuscado pelos efeitos especiais, e isso as torna impossível de serem avaliadas, contudo a edição de som continua magnífica, consegue-se se ouvir absolutamente tudo o que acontece com os robôs, o que faz de “Transformers”, em minha humilde opinião, o grande favorito ao ainda distante 82º Academy Awards nessas categorias: efeitos especiais e edição de som.
O que falar mais? Talvez do elenco. Shia LaBeuf carrega nas costas as cenas com seu par romântico, interpretada por Megan Fox, que cada vez mais mostra ser só um rosto e corpo bonito. Os atores que interpretam os pais de Sam (Shia LaBeuf) continuam sendo hilários, porém em alguns momentos o fraco roteiro os deixa exagerados e um pouco patéticos. O novo amigo de Sam, Leo(Ramon Rodriguez ) não compromete. E se não fosse feito de computação gráfica, eu daria um destaque ao robô Bumblebee que proporciona cenas hilárias com Shia LaBeuf.
Eu poderia falar do roteiro, porém alguns momentos eu chego a duvidar se realmente o filme teria um, mas se teve foi fraco, mal desenvolvido extremamente extenso e confuso.
Mesmo com esses defeitos citados acima, não posso dizer que não me diverti assistindo “Transformers: A vingança dos derrotados” e acho que esse foi realmente o grande objetivo da obra cinematográfica, entretanto para as pessoas que no momento querem uma boa história, um bom roteiro e um filme bem-estruturado, é melhor passarem bem longe dele.
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