Olga viveu uma fase em que o Comunismo deveria ser uma alternativa viável ao fascismo em propensa ascensão na Europa. O problema é que "Olga" não veio falar de política. Um filme arrastado, pomposo e declamatório, com atuações desconcentradas, superficiais, bastante fracas da "galera" da TV. Olga mais parece uma novela que um filme. É uma sensação curiosa, pois você se sente assistindo à uma novela das oito. Sei lá. Só sei que Tem a mesma produção diligente mas pouco imaginativa, a trilha que indica ao espectador – sem parar – que emoção sentir, a mesma falta de evolução dramática ou de personagens, o mesmo excesso de closes. Quase todos, aliás, dos lindos olhos claros e repletos de lágrimas de Camila Morgado - que, aliás, está muito fraca no papel da revolucionária. Os protagonistas são Olga e Prestes, mas poderiam ser os igualmente sofredores Giulianna e Matteo de Terra Nostra (uma das muitas novelas de sucesso dirigidas por Monjardim). Só que sem o alívio das tramas paralelas e dos coadjuvantes pitorescos. Um filme e interpretações risíveeis.
Críticas
3,5
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