Inteligência fascina. Inteligência sempre me intrigou. Dizem que temos somente a vinte porcento de acesso ao nosso cérebro... Daí, paramos para pensar: “E se pudéssemos expandir as fronteiras de nossa inteligência de alguma forma sem limites?” certamente, estaríamos a um patamar muito maior. Imagine também, se tivesse alguma forma de aumentar o QI com algum remédio ou alguma pílula... Seria uma maravilha sem sombra de duvidas! Mas sabemos muito bem, que poucos são os privilegiados com o QI alto, e para uma pessoa comum chegar a um nível de inteligência considerável, requer anos de estudos e dedicação. Nossa inteligência sempre foi muito discutida e estudada... Até mesmo comparada pelos cientistas com animais que consideramos inferiores, e que descendemos segundo as teorias de Charles Darwin. Imagine se você visse um macaco treinado montando em minutos um quebra-cabeça que você levaria horas para montar? Tente imaginar também, um macaco desenhando muito bem ou ganhando de você em uma partida de xadrez? É difícil imaginar não é mesmo? Mas essa realidade não está muito longe, pois vários cientistas comparam o QI dos macacos com os nossos... E a inteligência dos primatas é até admirável de certa forma. A realidade mostrada no filme Planeta dos Macacos A origem (Rise of The Planet of The Apes), está muito longe de acontecer, mas que na minha opinião não é difícil. Quando terminei de assistir ao filme, todas as questões sobre inteligência entre humanos e animais que citei à cima, me fizeram refletir um pouco... Tive essa mesma reflexão quando havia terminado de assistir a outros filmes que também falam sobre o fim da raça humana, mas que fazem sentido com a realidade... Tive um pouco daquela sensação de espanto, imaginando se aquilo de fato poderia ou não acontecer. Mas como disse, se um dia tiver de acontecer, essa realidade está bem distante – se tiver é claro. Bem conduzido por Rupert Wyatt, Planeta dos Macacos a Origem é um filme empolgante com notáveis efeitos especiais e boas cenas de ação. Esqueça o Planeta dos Macacos de Tim Burton de 2001, que foi um remaker mal feito do elogiado longa de 1968 do diretor Franklin J. Schaffner. Apesar de ser parado e tedioso, o remaker de Burton teve uma boa bilheteria. Estavam até planejando uma continuação, mas os atores não estavam dispostos a ficar mais uma vez por mais de três horas sendo maquiados e com aquelas mascaras que são um incomodo durante as filmagens o tempo todo. O ator Mark Walberg, disse que só voltaria se o diretor voltasse, pois outro diretor poderia assumir a direção, mas por fim, não teve continuação pelas difíceis negociações. Então, dez anos depois do último filme, a origem de tudo é contada, explicando como os macacos adquiriram tal inteligência e principalmente, sobre o fim da raça humana.
O homem arquiteta sua própria destruição. Macacos são capturados de seu Habitat natural, para serem cobaias de uma experiência científica que se tudo der certo, poderá trazer um grande beneficio para a humanidade: A cura para a doença Alzheimer. O jovem Will Rodman (interpretado por James Franco) estuda há cinco anos a cura, que demostra até então avanços positivos. Tudo parece correr muito bem, mas algo chama a atenção de Will. Ele percebe que a macaca utilizada como cobaia durante todo esse tempo, demostra um tipo de avanço estranho e ao mesmo tempo impressionante: sua inteligência. Ou seja, ele descobre que seu QI vai aumentando de acordo com as experiências. Em uma das primeiras cenas do longa, a macaca consegue montar de forma hábil e impressionante a pequena torre de Lucas (um objeto pequeno que testa raciocínio e coordenação),deixando todos impressionados, mas algo inesperado acontece durante a apresentação do jovem Will sobre o possível caminho para a cura, a macaca se desespera e consegue escapar de sua jaula, driblando os guardas facilmente, indo parar na sala de apresentações quebrando tudo que por fim, é contida por dois guardas que aparecem de surpresa. A execução de todos os macacos é exigida pelo seu superior e então, algo acontece novamente, a macaca tinha se desesperado porque estava protegendo seu filhote que havia nascido e estava bem em baixo de sua cama, Will, sente pena do filhote que então o leva para sua casa a fim de deixar apenas por poucos dias, mas se apega tanto ao pequenino que o cria e os anos se passam. O pequenino que falo é o César, o macaco que irá liderar a rebelião contra a raça humana futuramente na estória... Uma cadeia de acontecimentos acontecerá que o levará a partir para tal extremo. A inteligência da mãe passa para o filho, que falece após seu nascimento, inesperados acontecimentos levam César a ser preso enjaulado, e nesse lugar onde tem contato pela primeira vez com outros macacos, ele usa seus sinais (que foi ensinado por Will) para se comunicar com outros macacos, sendo o lider desse bando, e que levará ao confronto com o homem. Está é uma pequena prévia, pois outros acontecimentos vão acontecendo até seu surpreendente desfecho.
Não é a toa que (Rise of The Planet of The Apes) desbancou Harry Potter e Capitão America; assumindo a liderança nas bilheterias nos EUA. As cenas de invasão foram bem conduzidas e a câmera acompanha muito bem o movimento dos macacos com maestria. O elenco foi bem escolhido com boas interpretações e uma trilha sonora empolgante, bem colocada de acordo com as cenas de ação do longa. Um filme que explica muito bem a origem de tudo, e que merece ser visto. Sai do cinema satisfeito e torcendo para que faça sucesso aqui no Brasil. Até o momento, considero um dos melhores filmes deste ano.
Boa projeção!
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