Uma obra-prima do maior astro do cinema mudo.
Em seus filmes, Charles Chaplin mistura comédia e romance, além de fazer sátiras a sociedade em que vivia. A temática social sempre se fazia muito presente.
Nesse aqui, o ator vive um vagabundo que salva a vida de um milionário bêbado prestes a cometer suicídio. Com isso, conquista a amizade e confiança do quase suicida. Porém, o que ele não contava é que bêbado ele era um, mas sóbrio era outra pessoa e nem lembrava mais dele.
Além disso, o vagabundo conhece uma jovem cega vendedora de flores e vive uma comovente paixão.
Chaplin dessa vez aproveitou para abordar as desigualdades sociais sempre com muito bom humor e cenas cômicas que causam risos.
Naquele ano, a maioria dos filmes americanos já eram falados, mas ele preferiu deixar os seus filmes totalmente sem falas para não perder a originalidade. Ainda bem, assim fica bem melhor, o gênio não precisa de falas, seus olhares e gestos expressam bem melhor que qualquer fala. A cena final em que ele assume pra amada que não é rico e sim somente um pobre rapaz foi uma das maiores interpretações da história do cinema.
No final das contas, é apenas mais uma obra-prima costumeira de Chaplin criticando a sociedade.
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