Uma produção contando com quase todos os gêneros cinematográficos possíveis, desponta o melhor filme do ano e talvez a maior animação de todos os tempos.
Em 1995 era dado o pontapé inicial para a vida do melhor estúdio de animações gráficas que existe até hoje, e junto com ela sua maior obra-prima. Foi genial com o primeiro episódio, milagrosamente conseguiu melhorar com o segundo e, quando todos achavam que já haviam chegado ao ápice com a segunda película, o último capítulo da trilogia diz: "Nunca duvidem da Pixar". Pronto, não duvidaremos mais, e que os próximos Toys Storys sejam melhores ainda.
Elogiar o grandioso trabalho de todas as pessoas por trás do famoso estúdio já se tornou clichê e previsível. Adjetivos que não condizem em nada com sua mais nova obra-prima. Toy Story 3 faz rir, vibrar, chorar e se emocionar. A nova aventura perfeitamente bem bolada desses brinquedos que todos aprendemos a amar vem agora em 3D, enaltecendo mais ainda o belo trabalho visual e a qualidade da animação.
Um filme épico desde seu primeiro frame, eu diria até um dos 10 minutos mais fantásticos da História do Cinema, como nos filmes "A Marca da Maldade" e os "Bons Companheiros", uma nostalgia bem gostosa.
Muitas sinopses resumem a produção como apenas o dia em que o Andy foi para a faculdade, colocou os brinquedos em um depósito e eles foram parar numa creche aonde viverão surpreendentes aventuras. Isso é fato, mas grandes filmes não possuem apenas um arco simples para o seu desenvolvimento. A cada acontecimento, muito mais surpresas são reveladas, os desafios crescem e os personagens trabalham em equipe. Um roteiro bem envolvente, que deixa claro que as vidas que estão na tela também são nossas.
E não se esqueça de levar um lencinho, aconselho até assistir em 3D se preferir que as outras pessoas não percebam que você está chorando, é um longa que toca o coração e faz até lembrar a infância. Só de lembrar da cena final dá vontade de chorar. É a Pixar fazendo história, de novo.
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