Um filme baseado em efeitos especiais. Com o dinheiro e empenho gastos para fazer este filme eles poderiam ter investido mais na história antes de lançar um grande clichê.
Os personagens são esperados: um garoto americano simples que é obcecado por vídeo games (buscando atrair o público ao qual o filme é destinado), uma garota misteriosa e par romântico do protagonista, um mestre misterioso e anti-herói (Jet Li) e outro mestre atrapalhado e bêbado (Jackie Chan). Os vilões são estereotipados e quando apresentam um motivo para serem do “mal” é um motivo simples demais. Os vilões principais são um general maligno e sem expressão (Collin Chou) e uma jovem bruxa (Bingbing Li) a procura da imortalidade, a personagem mais interessante apesar de não fugir muito dos clichês.
Apesar de ter suas inspirações em lendas e contos orientais, não consigo admirar a imensidão de clichês em um mesmo filme. Montanha dos Cinco Elementos, pequena loja de penhores em Chinatown, arma perdida, Reino Perdido, ensinamento de artes marciais, etc... Parece que já ouvi tudo isso em algum outro filme.
O filme tem boas cenas de luta, como era de se esperar e mostra algumas passagens interessantes de localidades, mas são sempre facilmente percebidas que tiveram sua gravação feita em estúdio, além de conter muitas vezes um fundo falso bem visível. A batalha com o imperador de Jade é um bom clímax, mas o final é previsível e sem graça.
Parece que hoje é só você entrar em uma loja esquisita de objetos orientais para ser transportado para um mundo paralelo mágico, que você salvará, e voltar de lá muito mais forte do que era... Esse enredo é irritante e torna-se um fracasso quando os personagens são pouco trabalhados e não emocionam ou divertem. Vale a pena ver pelas cenas de ação e nada mais.
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