Spielberg resgata os clássicos do cinema e suas próprias obras anteriores para homenagear e comover com a história do cavalo separado de sua mãe e de seu dono para servir na I Guerra Mundial.
Foi bem sacada a ausência de personagens humanos com aparições frequentes, mostrando a saga do animal passando por aliados, inimigos e civis e causando mudanças no clima da situação de horror em que todos estão. Porém, certos detalhes não colaboram na aprovação total das cenas, como muito sentimentalismo, alguma enrolação ou a trilha sonora, que é boa mas tem momentos apelativos.
A parte técnica em geral é incrível, principalmente a fotografia. A direção de Spielberg tem grandes momentos, relembrando David Lean, John Ford, Victor Fleming, até Kubrick (Glória feita de Sangue) etc. Destaco a sequência do cavalo na Terra de Ninguém, ponto alto do filme.
Steven Spielberg não voltou ainda ao nível que era anteriormente (um dos meus diretores preferidos), mas pelo menos ainda consegue ser acima da média e fugir dos filmes de super-herói e adaptações de livros juvenis que são os atuais blockbusters. Quem dera que os grandes lançamentos de hoje fossem do gênero de Lawrence da Arábia, ... E o Vento levou, ou mesmo Gladiador...
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