A Dama de Ferro enaltece e mostra até onde uma atriz pode chegar.Até onde o limite da dramaturgia pode ir. É algo assombroso ver a incorporação de Tatcher por Streep. O filme tem por temática o drama da solidão e da perda do poder...Solidão quando falamos é aquela ao pé da letra mesmo, sem filhos nem marido nem ninguém. Os que ainda estão lá , o fazem por obrigação. Além disso mostra a inércia de uma grande figura política numa triste realidade em que seu poder, que foi capaz de quebrar paradigmas preconceitos, mudar uma geração e liderar uma Grande Potência Mundial, nada pode fazer para mudar a sua atual situação. Um filme que nos mostra o fato de o Ser humano está fadado a passar pela vida terrena e dela construir seu legado seja qual ele for. E sim, um dia seremos inertes e veremos o ciclo da história se repetir. A vida é efêmera... A hora que a personagem implora ao marido para não ficar só é de partir o coração ( '' Dennis, I don't want to be on my own"). .Um filme não político, um drama pessoal, a demência escancarada, a inércia, as consequências de uma vida e a solidão e o remorso mostrados de maneira realista sem partir para o melodrama. Um filme ótimo e uma atuação que atingiu o apogeu da dramaturgia. Salve Meryl Streep.
Críticas
9,0
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário