Se existe uma coisa que ainda continua a me encantar, posso afirmar que este filme é um exemplar digno aos meus olhos. Incrível, mas em questão de poucos minutos de película Daniel vira o nosso melhor amigo. Filmes sobre adolescência - neste ano - foram exemplares de um ótimo cinema brasileiro, encantando tanto adolescentes como adultos. (E sinceramente torço por eles para representarem o Brasil no Oscar).
Imagens incríveis, trilha sonora gostosa de se ouvir (não consegui me segurar, tive que cantar baixinho "Long Plays" da banda Pública batendo o pé na sala do cinema), personagens que basta estender a mão para tocá-las, um filme que atinge o espectador em cheio.
Já estou com saudade do filme. Da irmãzinha caçula (que me fez lembrar a minha), da vizinha beata, das fotografias, do cheiro da Tailândia.
Ana Luiza de Azevedo está escrevendo seu nome entre os ótimos diretores brasileiros, e estarei acompanhando a sua trajetória mais de perto agora.
Como o filme nos faz filosofar ao questionar a Pedro sobre se ele conseguia ouvir o som, sentir a natureza, levar sua imaginação até as imagens das fotografias, nós somos convidados a ouvir, sentir e deixar nossa imaginação dividir 1h40 com essa bélissima obra.
Duas semanas atrás, estava no Shopping Bourbon Country em Porto Alegre e fui assistir "A Origem" e vi que tinha uma exposição de fotografias. Entrei, meio de cabeça baixa, e olhei as belíssimas imagens de uma exposição chamada "Antes que o mundo acabe"...
Diálogos inteligentes. Simplicidade e complexidade aliadas lado a lado. Entre noites de porre, jogos de computador, pedalas de bicleta, aprendi que precisamos fazer as escolhas pela nossa felicidade. Como foi dito no filme: "Ele podia ter ficado, mas não seria feliz..."
A felicidade é o que precisamos encontrar, antes que o mundo acabe.
Ah, as letrinhas, hehehehehe.
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