Esse excelente filme é o registro do quanto a Educação de outrora precisava mesmo de uma revolução. Uma adolescente brilhante e talentosa questiona o sentido da escola, a educação formal, a intelectualidade de seus mestres e o percurso tradicional dos jovens a caminho do futuro. O chocante é ver que seus orientadores, pais e professores, não têm respostas convincentes para tais questionamentos, o que, naturalmente, coloca a estudante numa posição de vulnerabilidade a decisões inconsequentes. A vida entediada de Jenny ganha ânimo com o romance entre ela e um homem glamouroso, bem mais velho, que a enreda em experiências prazerosas, porém igualmente inconsequentes. O filme é bastante competente quanto a envolver o espectador, transformado em partícipe do drama da jovem, e não apenas em observador de uma história. Dá vontade de falar com ela, gritar conselhos e alertas, pedir que ela tome cuidado com o que faz. O desfecho é mais conclusivo para os que viram o filme do que para a própria personagem: realmente, a educação precisava de uma revolução.
Críticas
9,0
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