- Direção
- Sergei M. Eisenstein
- Roteiro:
- Nina Agadzhanova, Nikolai Aseyev
- Gênero:
- Drama, Guerra, Histórico
- Origem:
- Rússia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 75 minutos
Lupas (34)
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Obra que transcendeu o próprio conceito de Cinema. Utopia (?) da liberdade, justiça, fraternidade, da superação do homem frente ao sistema. Um verdadeiro achado de invenção, excelência, impetuosidade; poder de provocação e potência da imagem. Merece o título de colosso cinematográfico. Filme sempre reverenciado e estudado. Filme que me comove e fascina a cada nova revisão. Filme imprescindível!
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Definitivamente o cinema mudo exige muita concentração, e o meu déficit não ajuda, mas essa obra tão contemporânea e atemporal, paradoxalmente, com uma crítica social tão maravilhosa, que não teve como não nos envolver, cenas icônicas como o carrinho de bebê escadaria abaixo, criança pisoteada, e a mulher com tiro no rosto, violento, necessário, comunista, revolucionário, e o plot twit já em 1925, épico…
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A cena do carrinho descendo da escadaria é simplesmente impressionante. Possui uma energia única. Se trabalhasse um pouco melhor o roteiro, mão o fazendo depender de muitas informações externas para situar o contexto político do filme, seria perfeito. No entanto, qualquer adjetivo é pouco para qualificar a montagem, direção e fotografia dessa obra.
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Um filme que pulsa e continua a ser impressionante e vital. Muitos não chegam perto da energia que algumas sequencias de Encouraçado Potemkin tem até hoje. Cai em alguns tropeços no discurso politico meio caricato, mas no geral é uma obra de uma importância indimensionavél.
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Um filme de fortes e belas imagens
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Apesar das obviedades previsíveis de qualquer roteiro de panfleto político, esse filme é uma aula de direção.
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O coletivo metaforizado pelo barco, o personagem principal da obra. Além da ideologia, Eisenstein também emprega, graças à técnica da montagem de atrações, muito sentimento, proporcionando bela contemplação em diversos planos e sequências.
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Além da fantástica cena homenageada por De Palma, resta a certeza de que o materialismo dialético funciona perfeitamente na sétima arte. Eiseinstein é um dos pais do cinema moderno, especialmente o de ação (Friedkin, Scorsa, Fuller, Taranta, Leone, etc).
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É assustador ver o domínio cinematográfico que Eisenstein demonstrava no berço da nova arte, orquestrando uma montagem fenomenal e fotografia irretocável, mesmo quase um século depois. Obra seminal da linguagem do cinema, envelheceu quase nada.
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Ainda hoje um filme com alto poder incitador, de uma fluidez única, que ainda surpreende mais de 90 anos depois.
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Já existia ali a enorme sofisticação visual do cineasta. No entanto, o principal vem da ideia de que, em um filme, o sentido nasce da articulação entre a imagem que vemos, a que acabamos de ver e aquela que virá em seguida.
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Importantíssimo. A cena da escadaria é impressionante.
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A famosa cena da escadaria é mesmo incrível e sem dúvidas é uma das mais marcantes e importantes da história do cinema.
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belo filme!
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A opressão czarista resumida em uma sequência extraordinária, macabra e sufocante.
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Quando as imagens valem mais do que milhares de palavras.
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Excessivamente idealista pela ingenuidade do cinema da época. Mostra a capacidade de manipulação ideológica do cinema. Genial o avanço na decupagem, principalmente na cena da escadaria.
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O filme não me agradou tanto, mas é indiscutível que aqui temos uma das maiores cenas que o cinema já assistiu. Grandiosa a sequência da escadaria, faz valer o filme todo.
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Os recortes e encaixes de cena são impressionantes. A crítica de Sergei é corajosa e sua denúncia ainda é atual. Vale muito como elemento de estudo e Importância histórica.
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18/01/00