- Direção
- Roteiro:
- Humphrey Cobb, Stanley Kubrick, Calder Willingham (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Duração:
- 87 minutos
Lupas (45)
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"O patriotismo é o último refúgio do canalha". Poderia escrever muitas coisas sobre a estupidez da guerra e os perigos do militarismo. Mas vou deixar essa frase atribuída a Samuel Johnson (que inclusive é citada no filme). Acho que ela exemplifica bem como homens medíocres estão sempre dispostos a matar os outros pela sua glória pessoal.
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A guerra é feita por bichos ou por humanos? Somos rebanho ou humanos? Dificil assistir esse filme sem se incomodar em ser parte da humanidade. Roteiro, direção e atuações são impecáveis, fazendo o melhor filme possível sobre guerra, mesmo com poucos tiros e bombas (ou exatamente por isso). A guerra vista a partir de seus meandros, dos gabinetes, da política, da fraqueza humana exposta diante à barbárie e um olhar sobre os verdadeiros covardes da história. Toda glória militar é feita de sangue.
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Filme tem pouco mais de 1h 30min de puro cinema, Kubrick arrebenta na direção, mesmo sem ser conhecido naquela época. A cena da batalha nas trincheiras é uma coisa memorável, poucos recursos tecnológicos e muito talento do diretor.
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Filme pouco visto de uma guerra pouco abordada é também dos mais vistosos de Kubrick. Interpretação afinca de Kirk Douglas e de todo o restante, provando - mais uma vez - a capacidade do perfeccionista cineasta em dirigir atuação. A cena final é doce de amargar.
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filmes de guerra tendem a dar a impressão que soldados são os protagonistas das guerras, Kubrick desconstrói exatamente isso.
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como apontado por um dos editores do site: a prova de que kubrick não é tão frio.
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Um grande filme de Kubrick, sem dúvida um belo exemplar do cinema de guerra. Abraços!
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Muito Bom
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02/07/2016
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Livrando-se de suas ingenuidades de início de carreira e adensando as ousadias técnicas, mais um passo sedimentado na carreira de Kubrick.
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Kubrick aquece seu coração nessa clássica demonstração da barbárie da guerra.
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É difícil analisar um filme lançado há tantos anos, mas de modo geral a obra se mantêm estável e cativa com o passar dos minutos, mérito para os efeitos especiais, bem avançados pra época.
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Sempre desejei a glória, os holofotes, mas não ao preço solicitado nesse filme cruel, desumano e perturbador.
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A guerra aqui é apenas coadjuvante, os homens ao seu comando é quem são os verdadeiros protagonistas e os limites da capacidade humana pela busca de glória. Isso é Kubrick, antecipando-nos o que iria trazer ao cinema anos depois.
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Quando era anunciado na TV, havia uma chamada muito interessante e dizia mais ou menos isso: "Um filme não de heróis, mas de covardes." Exatamente isso: As diversas formas de covardias que brotam na guerra, seja por medo, seja por ego.
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Toda a primeira parte da invasão não traz nada de novo ou interessante mas a partir do julgamento o filme se transforma e ganha transtornos não só dramáticos como éticos, morais regados com uma tensão inigualável e uma mensagem poderosa.
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Uma guerra de injustiças e mortes tolas, retratada por um Kubrick oposto a frieza que seria sua marca em 'Full Metal Jacket' anos mais tarde.
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Coronel Dax é um dos grandes personagens de Kubrick e é a própria personificação da perspicaz visão do diretor sobre as barbáries da guerra sob os prismas jurídico, político e humano.
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A observação mais contundente de Kubrick sobre a passividade humana e sua natureza controversa patenteada na irracionalidade hierárquica, subserviente e covarde(palavra que mais encaixa-se ao tema do filme em contraste direto com as pretensões de Kubrick)
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Kubrick traz a tona os bastidores da guerra, expondo a hipocrisia e a prepotência humanas, num registro de indignação. Do que é capaz um homem que deseja ser condecorado? Pode alguém ser tachado de covarde por ter defendido e lutado pela própria vida?