- Direção
- Roteiro:
- Masato Ide, Akira Kurosawa
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 179 minutos
- Prêmios:
- 33° Festival de Cannes - 1980, 53° Oscar - 1981, 38° Globo de Ouro - 1981
Lupas (16)
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Kurosawa trabalha com algumas questões de seu interesse: A noção de honra, o jogo político, a figura do líder, o poder da representação. No campo estético é seu filme mais apurado e imponente. Impossível não ser tomado pela beleza das cores, planos e enquadramentos. Um verdadeiro monumento da imagem. Aula ímpar de composição.
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Kagemusha é um épico envolvente, bem montado e genialmente filmado, mostrando que Kurosawa (até em seus filmes menores) é um grande contador de histórias.
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A cena do sonho é a melhor.
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Como de praxe Kurosawa nos entrega um filme competente especialmente nos aspectos visuais e de produção contudo seu roteiro não é dos mais inspirados.
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Vai longe demais em termos de duração, o que dilui parte de sua força, mas é inegável a habilidade de Kurosawa para conduzir um enredo simples com desdobramentos amplos. A reta final é praticamente uma elegia bélica.
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Ainda que as cenas de batalhas sejam muito bem realizadas em alguns momentos são confusas e o estudo de personagem do sósia poderia ser mais aprofundado, mas isso não impede mais um filme muito bom de Kurosawa, com seu Japão feudal de colorido marcante.
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Coppola e George Lucas cooperando para Kurosawa criar arte, lindo a partir daí. Ele mescla ao épico japonês, de longas e estáticas tomadas, a decupagem mais "ocidentalizada" e o poder poético dos elementos naturais, traços costumeiros em seu cinema.
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Kurosawa foi e é um dos maiores artistas que já expressou os sentimentos da raça humana em filme. O exemplo perfeito da estética fundida com o conteúdo em uma jornada de subida e queda, de uma sombra.
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O supremo épico colorido de Kurosawa, de energia e interpretações incomparáveis diante do hiper estimado "Ran", que o mestre viria a filmar logo em seguida. As imagens de Kagemusha são impossíveis de esquecer.
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19/05/07
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Soube balancear momentos de comédia e drama num cenário conturbado.
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Brilhante mesmo quando foca na questão da identidade (sósia/original) e na validade das relações que consequentemente se estabelecem; porém, cada cena é alongada em demasia, e o olhar melancólico sobre a estupidez da guerra é rascunho meiapagado de 'Ran..
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Subestimado.
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Narrativa falha (não desperta interesse algum) que é fortalecida pela maestria e pelo domínio de Kurosawa atrás das câmeras, que proporciona belas tomadas, ainda que os momentos final com a cena-chave seja a mais relevante das 3h de filme.
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Mantendo sua característica, Kurosawa capricha na parte técnica e cria um visual belíssimo. Por outro lado, desdenha de um roteiro mais elaborado, simplesmente desenvolvendo dois princípios de Sun Tzu: espionagem e dissimulação, mas de maneira confusa.
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Interessante demais, bom mesmo para espectadores experientes. Cinema adulto, zero infantilidade, bem classudo. Tem cenas espetaculares, como a longa explicação do atirador sobre como atingiu Shingen durante a noite ou as tropas protegendo o senhor (o sósia) no topo do morro. Fica lento demais do meio pro fim.