- Direção
- Alfred Hitchcock
- Roteiro:
- Ben Hecht (roteiro), John Taintor Foote (conto), Alfred Hitchcock (contribuição - não creditado), Clifford Odets (diálogos - não creditado)
- Gênero:
- Policial, Romance, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 101 minutos
- Prêmios:
- 1° Festival de Cannes - 1946, 19° Oscar - 1947
Lupas (35)
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Tenho sentimentos conflitantes em relação ao filme. Por um lado admiro o romance dos protagonistas, a tensão da cena da adega e a descida de escada no final (duas aulas de cinema) e o uso do Zoom. Porém, a "trama" é tão desleixada que irrita, os nazistas são unidimensionais e a relação mãe-filho com dois atores com praticamente a mesma idade distancia o espectador. Nunca entendi porque alguns o tem como uma das obras-primas do mestre. Um bom entretenimento apenas.
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A química perfeita de Ingrid Bergman com Cary Grant alinhado a fantástica direção de Hitchcock torna isso daqui um filme de espionagem imperdível aos amantes do gênero.
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A trama de espionagem é tensa e consistente, coisa de Hitchcock mesmo. Porém, o maior destaque é o texto afiadíssimo e a química de Cary Grant e Ingrid Bergman, fazendo com que o filme tenha um nível alto de entretenimento.
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O trio Grant, Bergman e Rains conseguem dar um andamento perfeito para todo o suspense e as câmeras impressionantes de Hitchcock.
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Charmoso e muito classudo, influenciou o estilo. Curioso que apesar de ser uma trama de espiões, é um dos que menos tem cenas de suspense na coleção Hitchcock. A sequência da adega e o final são espetaculares. Tensas demais e nível de encenação real.
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Da cena da festa, o beijo entre os protagonistas, a entrada na adega (a famosa chave Única), em diante, talvez seja uma das grandes aulas de suspense e criação de tensão que o cinema pode proporcionar.
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Ainda que não seja uma de suas maiores obras-primas, Interlúdio segue como um dos melhores filmes de Hitchcock. O elenco é fenomenal, a estória interessante, o suspense genuíno e a direção, soberba. Ingrid Bergman e Claude Rains roubam a cena.
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Demorei em demasia para acreditar nesse filme, hoje vejo o porquê: Não estava preparado, apenas. A simples presença de Grant e Bergman cede um gosto agridoce de comédia e drama, em respectivo, a um dos testemunhos do poder de Hicth com a palavra falada.
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Mais um filme de Hitchcock que me irritou um pouco, talvez pela minha falta de envolvimento. EM si gosto mais da química do casal Grant/Bergman do que do filme em si.
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Mistura perfeita de romance e trama de espionagem. Realizando seu melhor filme - até então - Hitchcock é pura sofisticação ao conduzir seus personagens em um labirinto de espiões e paixões amargas. Ingrid Bergman e Cary Grant quase fazem a tela explodir.
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Noir bem feito, mas falta um diferencial. Os personagens são fracos, primários e secundários.
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Só cinema. Puro cinema.
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A história é pouco aprimorada; nunca sabemos de fato qual é o grande entrave entre alemães e americanos. O que salva mesmo é a direção do Hitch; que constrói algumas ótimas cenas de suspense aqui, mesmo o resultado final não sendo um dos melhores.
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A 1ª parte é terrível, com Bergman super artificial e o romance relâmpago não convence. Quando Alicia começa a interpretar, o filme ganha um novo rumo, super tenso, divertido e envolvente, que nos faz esquecer o início, num dos grandes filmes de Hitch.
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Mesmo sendo mais romance do que suspense, essa parceria entre Htichcock e Bergman não poderia ter sido melhor. Pode não ser um dos meus favoritos dele, mas é muito bom.
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Bergman é a maior força do filme, junto a elegância costumeira de Hitchcock. Um eficiente filme que mistura romance e espionagem afim de simplesmente proporcionar diversão.
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16/09/11
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Arrastado, se alonga demais em certos diálogos e, quando avança, quase não desenvolve o porquê. Mas cria um ambiente bem chamativo para o enredo e o saldo acaba positivo, com cenas genuinamente hitchcockianas (a sequência da adega e o clímax são lindos).
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Com um começo fraquíssimo, lá pelas tantas vai ganhando tensão, começamos a torcer pelos personagens e realmente nos interessamos pela história.
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Um suspense eficaz - nenhuma novidade em se tratando de Hitchcock - e cheio de belas imagens de um Rio que já se foi. É praticamente irresistível não se tornar cúmplice dos planos do casal e passar boa parte da sessão apreensivo.