- Direção
- Roteiro:
- Joseph Delteil, Carl Theodor Dreyer
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 82 minutos
Lupas (25)
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De todas as crueldades do mundo, as piores são as cometidas por homens religiosos. Dreyer fez o filme definitivo sobre a hipocrisia eclesiástica. Obra visceral e documental. E uma das três maiores interpretações femininas da história do Cinema, talvez a maior.
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Martírio mesmo foi suportar esta película até o final.
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Falconetti faz jus a todos os elogios sobre sua figura emblemática, cujos olhos estão entre os mais expressivos já vistos. A sequência completa do julgamento é torturante tanto para a jovem - que ousou se levantar como uma voz dissonante - quanto para o espectador, aturdido por toda aquela crueldade verbal e física.
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Encontrei aqui no Cineplayers sete versões sobre Joana D'arc. Assisti às de 1948, 1962 e esta de 1928 que se torna impactante pelo silencio nos 82 minutos que rapidamente se evaporam. Muita técnica e imersão nesta Obra Prima, Bravo!!!
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Não bastasse o subtexto a frente do seu tempo, empenhado em um revisionismo embasado num passado turvo e distorcido, Joana é a expressão completa da compaixão no cinema. Seja através da composição, do tempo ou do olhar, é um monumento que te aprisiona em emoções, no infinito que cabe em um rosto. Talvez isso signifique ser eterno.
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Uma das obras seminais do século, este O MARTÍRIO DE JOANA D’ARC é pro cinema mudo o que A PALAVRA é pro cinema falado. Dreyer estabelece rigor formal absoluto ao retratar um dos episódios mais cruéis Com o Feminino.
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Indiscutivelmente o melhor uso de close-ups em toda a história da Sétima Arte - e isso vai poder ser afirmado pelo tempo que o Cinema existir.
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Uma relíquia do cinema, em todos os sentidos.
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04/09/08 - Falconetti realiza a melhor atuação feminina da sétima arte em um filme tocante ao extremo. Uma O.P. inquestionável.
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Essa obra ímpar de Carl Theodor Dreyer é daquelas que merecem um lugar de honra no panteão do Cinema. Uma película intensa, sofisticada, poética e sensível. Nem preciso dizer o quanto Maria Falconetti está magnífica na sua incorporação de Joana d'Arc.
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Os closes fechados e dramáticos de Dreyer, o visual impecável e principalmente a atuação magistral de Falconetti fazem desta obra uma das melhores e mais importantes da história do cinema.
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Os closes de Dreyer serviram para potencializar a impressionante atuação de Maria Falconetti, certamente uma das maiores atuações de sua geração, praticamente dá pra sentir o sofrimento exalando pela tela. O final é um esplendor.
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Adaptação do julgamento da santa nacionalista (?!?) fiel aos manuscritos oficiais. Closes que valorizam a atuação da Falconetti, que realmente é maravilhosa. O final da fogueira é uma das passagens mais belas que eu já vi no cinema mudo.
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O purismo no preto e branco elevado de Dreyer.
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Filme de closes, com a estética de Dreyer se assemelhando à pintura; mas ao mesmo tempo é tão cinematográfica, com movimentos e posicionamentos de câmera inovadores. Nunca deixará de emocionar e transcender a alma.
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Muito mais do que dissecar uma figura nacional francesa (atribuindo a Joana d'Arc grandeza quase cristológica em conceito, embora simplória e amedrontada por seus carrascos), é cinema em sua força mais significativa: a imagem.
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Impressionante a intensidade com que Dreyer trabalha as encenações que nos leva a sentir uma conexão tão forte e única com seus personagens. Falconetti foi uma raridade. A intolerância dos homens cegos pela fé. Um filme revoltante e muito, muito doloroso.
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O trabalho de direção de Dreyer e a atuação de Falconetti fazem deste um filme sensacional. A parte final é memorável.
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Dentre os cineastas que representam a religiosidade no cinema Dreyer é provavelmente o maior. O final é a parte mais forte, com as chamas da fogueira contrapostas à liberdade nos pássaros no céu.
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Maria Falconetti aqui nos concebe uma das melhores atuações da história do cinema!