- Direção
- Roteiro:
- Charles Lederer (roteiro por), Ben Hecht (peça), Charles MacArthur (peça), Morrie Ryskind (diálogos adicionais)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 92 minutos
Lupas (25)
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Uma comédia cínica, desvairada, artilharia impagável de humor sofisticado. Texto afiado, fluência narrativa impecável, tudo muito engenhoso e contagiante. Mas não só isso, é um dos grandes filmes sobre o universo do jornalismo e sua pegada mais sensacionalista (e por que não charmosa e debochada). Mais uma obra-prima incontestável de Howard Hawks.
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Tudo o que se diz deste clássico é verdade. Menos amalucado que Levada da Breca e menos "social" que Irene, a teimosa (minhas screwballs favoritas), porém superior, por exemplo, ao do mesmo ano Núpcias de Escândalo.
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Além dos divertidos e ágeis diálogos, uma comédia romântica que vai além ao abordar temas polêmicos do jornalismo e da política.
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Filme energético de forma minimalista, tudo através da palavra, da troca de falas que cria um vigor inquietante. Não é tão cativante quanto alguns dizem, mas tem o seu charme.
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Seu trunfo são os diálogos entre o casal principal. Se fosse só nisso, seria um filme melhor.
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Hawks conduz o exímio roteiro freneticamente, com situações, personagens e diálogos a fazer um caldeirão screwball muitíssimo bem orquestrado. A história avança em toda sua porralouquice em ritmo delicioso, mais até que o de praxe no gênero.
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Uma comédia bacana, Cary Grant, Hawks tagarela, com uma caricatura interessante do jornalismo imoral. Bom texto, timing, mas não vi nenhuma grande crítica ou sacada. Apesar de ácido consegue ser charmoso em sua canastrice. Esperava mais, mas é bacana.
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Com cobertura e recheio de diálogos efervescentes e uma crítica contundente ao jornalismo marrom, Jejum começa a voo alto, mas perde a veia cômica quando se joga no drama, arrastando-se sem o brilhantismo que jorrava no início. Datado em alguns aspectos.
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Tudo vai muito bem a cena do almoço, daí pra frente o filme se perde completamente. Me irritei com o atropelamento dos diálogos e a canastrice dos personagens, especialmente Cary Grant, não o ator, mas seu personagem escancaradamente inescrupuloso.
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Não sou um grande fã das comédias de Hawks (seus filmes de western e aventura me interessam mt mais)...tinha sérias dúvidas entre qual seria a melhor (essa ou Levada da Breca)...não tenho mais. Texto ácido, filme extremamente energético e atual.
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Ser preso 3x no mesmo dia não é pra qualquer um não!
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"Quero que mude a primeira página. É mais importante que a guerra. Coloque Hitler nas piadas!"
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A metralhadora de diálogos não para um minuto, causando uma certa tontura no espectador, que precisa ficar com os olhos fixos nas legendas. De qualquer modo, tem presença de espírito e se garante pelo enorme carisma de Grant.
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08/07/11
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O timing de Hawks nunca esteve tão perfeito como aqui. Os diálogos espirituosos, e aparentemente descompromissados, revelam nas entrelinhas os principais temores da época: a paranoia comunista e o avanço nazista na Europa.
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Mais que uma deliciosa comédia é, acima de tudo, uma aula sobre jornalismo.
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Comédia romântica típica, onde o diálogo é o forte do filme.
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Hawks era um cara irregular (detesto alguns de seus trabalhos) mas fez uma boa leva de obras-primas. Essa é uma das principais.
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A divertida guerra dos sexos é mero pano de fundo para Hawks, com seu tino cômico muito ácido, desfiar uma crítica mordaz a sociedade americana do inicio da década de 40.
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Narrativa divertida sem cessar um instante e uma trama agradavel.