- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Suécia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 91 minutos
- Prêmios:
- 46° Oscar - 1974, 30° Globo de Ouro - 1973, 26° Festival de Cannes - 1973
Lupas (49)
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A morte como presença irremissível. O céu impiedoso e vazio. A indiferença, o medo, o silêncio. Será a vida sofrimento e miséria existencial? Pode a felicidade ser tão simplória e efêmera? O tempo é nosso horror fantasmagórico? Nunca o vermelho foi tão dilacerante em um filme. Pouca vezes o abismo da consciência humana foi tão tortuoso. Rara vezes o Cinema foi tão devastador e a angústia humana tão bem representada. "É um emaranhado de mentiras...tudo isso". Obra-prima!
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Não recomendo assistir no meio de uma crise depressiva. De nada.
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Cada cena eu perdia fôlego. Outra obra-prima de Ingmar Bergman. Denso e bastante bonito não só visualmente como também em roteiro.
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Um dos filmes mais angustiantes de todos os tempos e o ápice estético e dramatúrgico de Ingmar Bergman. Obra-prima incontornável.
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O roteiro é bom, mas o filme é um pouco parado até demais em alguns momentos. A direção do Ingmar Bergman é boa. Fotografia (muito merecido ter ganhado o Oscar), direção de, figurino, é tudo muito lindo. Visualmente é um filme lindo. E as atuações de Liv Ullmann, Ingrid Thulin, Kari Sylwan e Harriet Andersson são excelentes. Bom filme.
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Só mesmo uma alma perturbada e amarga como a de Bergman para produzir uma obra agonizante como essa. O intenso e profundo sofrimento escandinavo, transposto em figuras femininas, que lhe é característico atinge seu auge. Uma obra rebuscada em sua profundidade psicológica, de forte influência do teatro (grande atuação de todas 4), e marcada pelo vermelho da bela fotografia. É triste, é pesado, mas é bom.
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Obra-prima de Bergman em que os silêncios vociferam, os piores sentimentos são aqueles nunca ao todo externados e as palavras mais cruéis, as que ficam presas na garganta.
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Agonizante descrição dos nossos mais íntimos e reprimidos afetos, este filme é também uma análise psicológica profunda sobre as mulheres e seu papel público e privado.
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É sobre o tempo e a corrosão que a passagem do tempo incide sobre qualquer relacionamento de afeição. Aquela cena final é a representação de uma felicidade utópica que nunca existiu.
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Sob batidas ininterruptas de relógios, a exploração de quatro almas (perfeitamente encenadas) com a câmera se infiltrando nelas através de closes e do vermelho, com conotação diferente da habitual. É sobre irmandade? Sim. Mas principalmente é sobre tempo.
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Um teatro de máscaras opressivamente melancólico e trágico sobre a condição humana e feminina, especificamente, em que a catarse e a singeleza que libertam as personagens são sempre efêmeras. E que fade out perfeito.
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17/09/07 - Tecnicamente uma das mais perfeitas realizações de Bergman, o filme trata sobre a vida e a morte, a felicidade e os relacionamentos diversos entre as pessoas. A fotografia com acentuado uso da cor vermelha, é de uma beleza emocionante.
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Intrigante e perturbador.
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Bergman alia muito bem seu habitual talento no roteiro, com bom desenvolvimento das personagens, a uma direção muito inspirada, com excelente trabalho de imagens e bastante silêncio, mostrando a tormenta de uma farsa familiar e todo o mistério feminino.
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Bergman e Nykvist pareciam saber que vermelho é a cor da alma.
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Denso paca! Fotografia excelente.
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Catarse em família, porém nem todas seguem o mesmo caminho. Céu e inferno nunca estiveram tão próximos.
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Começando bem o ano.
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Os sussurros e os gritos, às vezes tristes, às vezes aterrorizantes, fazem surgir aquilo que queriam ou não se lembrar, ao estar perto da morte, da perda, o que tem de pior, de melhor e de indiferente na alma feminina. Um vermelho sempre instigante.
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Um filme doloroso. No título, nas expressões faciais, nas histórias das personagens e suas relações, na fotografia, nas escolhas do Bergman, nos gritos e nos sussurros.