- Direção
- Robert Bresson
- Roteiro:
- Robert Bresson (cenário e diálogo), André Devigny (memórias)
- Gênero:
- Aventura, Drama
- Origem:
- França
- Duração:
- 99 minutos
- Prêmios:
- 10° Festival de Cannes - 1957
Lupas (12)
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O que Robert Bresson fez aqui é absurdo. É todo um conceito de Cinema estabelecido com um minimalismo fulgurante, uma impossível simplicidade das coisas, um cultivo da imagem como expressão milagrosa do ser. Encerro com as palavras de François Truffaut: “Filme de obstinação, sobre a obstinação.”
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Mesmo os mais sólidos muros de concreto possuem suas rachaduras. Seria ainda melhor se não tivesse a narração do protagonista, mantendo a maior parte do filme no silêncio, contribuindo para o suspense e a tensão.
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Um filme que mostra cada detalhe do plano para escapar da prisão e, consequentemente, da pena de morte. Uma câmera perfeccionista de Bresson, atenta a cada detalhe, que em algum momento nos faz lembrar de uma das obras-primas noir de Jacques Becker "A Um Passo da Liberdade".
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O estilo morto de Bresson baixa a atenção várias vezes mas existe história pelo menos e as imagens são boas. Há ação, só que anestesiada e sem brilho.
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Bresson prezava por um naturalismo em alto grau, mas suas escolhas acabavam gerando histórias mornas, com um elenco um tanto apático, tal como acontece aqui. Na reta final, porém, uma chama se acende.
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Infelizmente não consigo encontrar praticamente nada no cinema de Bresson que me agrade, e pra ser sincero, nem sei muito bem o que me desagrada, simplesmente seus filmes não funcionam comigo.
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A construção da tensão é exemplar. Só podia ser menos falado, até porque as imagens desse filme mais que qualquer coisa fala por si só.
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Contado do jeito que aconteceu. Mesmo que eu não saiba como.
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com sutileza e suavidade Bresson conduz uma obra-prima densa e tensa, na qual expõe 100% de seu personagem chave.
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12/03/12
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Com 15 minutos finais impagáveis de roer as unhas, o caráter abstrato condutor de Bresson ainda é referência no degradê narrativo que virou o cinema do século XXI.
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Belo. Uma reflexão sobre as diferentes formas de prisioneiros que somos.