O empenho da arte como resistência, esperança e consciência popular. Como forma de enfrentar o fascismo, de fazer história, refletir a condição de um país, a carga de tragédia sobre as pessoas comuns. É o conto de uma era, a jornada pelo espaço e pelo tempo. A realidade política, o encanto do teatro, a natureza humana, a representação da memória, da utopia banhada em sangue. Da imagem sublime, absoluta, poética. "Quem faz história é o homem, não é o mito." Obra-prima do Cinema contemporâneo.
1o Angelopoulos q vejo, total respeito c/a história desse filme, em diversas lista entre os melhores da história, e tal, mas p/mim não rolou. É mta ousadia fazer um filme como esse, de quase 4 horas, c/toda essa mistureba temporal e nessa pegada de não criar identificação c/nenhum personagem. A representação da época é excelente, dá pra sentir o clima pesado q permeou esses diferentes períodos na Grécia, mas o resultado, embora eu curta mto os temas, é chato e enfadonho. Foi foda ver até o final
Não é fácil de ver, até que não é tão cansativo, mas tem espaços demais e não identifica bem os personagens - é um grupo sem nome andando por aí e diminuindo aos poucos sem muito aviso. Há cenas interessantes em alguns pedaços sem muitas ligações de fato.
Angelopoulos retrata a memória coletiva de um povo, em constante e cíclica transformação e renovação, uma renovação dura, gélida e marcada pela repressão, um mundo onde só a arte e cultura de seu povo resistem mesmo que à duras penas. Poético e doloroso.
Um tour de force pelo lado pouco analisado da história de um país cuja cultura antiquíssima pauta ainda hoje o pensamento ocidental. No longo percurso, belas canções e algumas cenas comoventes e revoltantes.
Só fiquei imaginando como alguém conseguiu ficar 4h no cinema... Muitos personagens (que até vão "sumindo" ao longo do filme), cenas longas ou desnecessárias (aliás o filme todo!), músicas irritantes, roteiro pretencioso... Salva a bela fotografia!