Muito movimentado, tem um roteiro grandioso que atravessa vários eventos importantes em locais de conflito, aborda os países de maneira clara, sem medo de se comprometer, e mostra o lado frio do mundo da espionagem, e de maneira dinâmica, com as câmeras circulas típicas de Scott, Pitt/Redford estão muito bem e apesar de toda a reviravolta dentro da CIA parecer um tanto inverossímil, algo que em outros tempos passava ileso, ainda assim um roteiro esperto, com um protagonista idem.
Tony Scott resolveu seus problemas criativos na virada da década. Aqui, a trama envolve o espectador desde a gênese, já que é um trabalho de um ator com uma já consolidada carreira (Robert Redford) com outro que se encontrava no seu ápice (Brad Pitt). Bem dirigido, roteiro amarrado, atuações seguras e tensão crescente. Diferente de seus trabalhos anteriores, onde era visível a demonstração de preguiça para sustentar o plot inicial, Tony Scott desenvolve e conclui bem seu filme.
O que tem de melhor a oferecer é a direção eletrizante de Tony Scott, hábil nas tomadas aéreas e enquadramentos frenéticos. Redford e Pitt contracenam menos do que poderiam, infelizmente.
Dentro dos parametros de filmes de ação, espionagem, está muito bem situado. Prende a atenção, bem construido e com interpretações excelentes de ROBERT REDFORD, BRAD PITT, STEPHAN DILLANE e LARRY BRYGGMAN. Muito convicentes.