- Direção
- Roteiro:
- Federico Fellini, Tullio Pinelli, Ennio Flaiano, Brunello Rondi
- Gênero:
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- Origem:
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- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 137 minutos
- Prêmios:
- 39° Oscar - 1967, 23° Globo de Ouro - 1966
Lupas (15)
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Com muito exotismo e imaginação, Fellini construiu uma espécie de continuação de "8 e Meio". Mas dessa vez a protagonista é uma mulher em crise existencial. Confrontando seus medos e inseguranças, reavaliando os traumas do passado, pronta para encarar seu processo de emancipação pessoal. Pensar seu papel na grande farsa da vida. Também não deixa de ser um presente do realizador para Giulietta Masina, presença encantadora na tela.
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Durante mais de duas horas, acompanhamos a carismática Giulietta, os problemas conjugais que se enovelam a seu redor e todas as figuras bizarras e exuberantes que cruzam seu caminho de forma progressivamente delirante. Giulietta Masina sempre impecável!
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Uma mise-en-scene muito própria e italianíssima ao som de Nino Rota. Personagens caricatos ótimo. Cenas geniais como a do médium, inclusive no texto. E um estudo psicológico do que é a beleza para a mulher. Surrealismo de primeira, onírico, Lynch agradece
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Masina reina também em cores. Cores de Fellini, imaginação fluida e um carinho imenso por Giulietta.
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A magia do circo e dos sonhos dão espaço a reflexão de anos já passados.
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Esteticamente Julieta é um filme perturbador e contém idéias e simbologias interessantes à respeito de dependência e liberdade mas ao mesmo tempo toda a questão do exoterismo e misticismo é uma ponta completamente fora da curva no filme.
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18/02/07
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Vim seco pensando ser um filme de terror e acabei me ferrando. Ao invés disso, está mais para um exercício sádico de Fellini, onde o mesmo submete sua companheira a um impiedoso espelho da relação entre eles. Os momentos LSD salvam um pouco do que resta.
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Uma bobajada superproduzida, que não consegue se definir entre o suspense psicodélico e a chanchada infantilizada. Talvez um dos mais dispensáveis da filmografia de Fellini.
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Ainda tão bom como 8½, contudo com tendências novas e mais americanizadas, que ainda assim não conseguem ferir a identidade marcante de Fellini
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Uma metáfora conjugal regular, feita para tantos propósitos bem conduzidos. Mas é algo feito para provar, acima de tudo, que a arte jamais deve ser minimizada em prol de preceitos ou falta/excesso de recursos ou improvisação.
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Sem dúvidas bonito, mas excessivamente desinteressante. Fellini puro.
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As cores fazem a diferença.
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Fellini começa inspirado como sempre, conforme vai fazendo um estudo detalhado sobre os personagens e nos inserindo na trama por aberturas propositais ele perde um pouco a força e nos sentimos traídos. Giulietta Masina insuportável como sempre.
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Por que se preocupar tanto com direção de arte, cenários e figurino com um roteiro (ou a falta dele) tão cretino! Para se conceber algo dessa "magnitude" só mesmo com muito alucinógeno!