- Direção
- Stephen Frears
- Roteiro:
- Christopher Hampton (peça teatral e roteiro), Choderlos de Laclos (romance)
- Gênero:
- Romance, Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido
- Duração:
- 119 minutos
- Prêmios:
- 61° Oscar - 1989
Lupas (20)
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É um filme de diálogos - são eles, cheios de nuances, confrontos, mentiras e insinuações, que fazem o ir e vir dos personagens algo tão intrigante, e assim as palavras desnudam tais figuras antes mesmo das ações. Os figurinos e os cenários grandiosos emolduram, portanto, a decadência de uma sociedade cujos podres se ocultam por trás de um decoro relativamente teatral. A força se resume às interpretações e à velocidade da reação, mas Glenn Close se sobressai, roubando para si cada segundo.
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Sacanagem e perfídia deslizam em salões e alcovas, escondidas pelas belezas e regras da nobreza. Malkovich e Glenn fascinantes, cada cena é um momento de ouro. Todos os outros completam maravilhosamente. Encenação espetacular, não cansa nunca.
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Os conflitos vão evoluindo ao mesmo tempo em que os personagens são desenvolvidos. É uma sintonia quase perfeita. E o trio de atores principais está sensacional, com um destaque maior ainda para Michelle Pfeiffer.
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Atuações inspiradíssimas (até Reeves não decepciona), um roteiro humano e qualificado, atmosfera bem construída e artisticamente belo.
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Um impressionante jogo de seduções, traições, paixão, vingança, amparado em roteiro sólido e atuações espetaculares (um dos maiores erros da Academia foi não ter premiado Glenn Close e sequer ter indicado John Malkovich por este filmes).
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Intrigas, máscaras e vaidades passeiam por jardins e residências suntuosos, deixando suas marcas indeléveis. Close e Malkovich estão detestáveis como pedem seus burgueses entediados.
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'Cruelty.'
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Um filme com o elenco bem classudo, mas com muitas oscilações.
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Inexplicável a sensação que nos permeia ao final; de resto, uma direção de arte que, na mais singela visão, transborda beleza e classe, e atuações nada menos que sublimes, em especial Glenn Close, beirando a perfeição.
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Através de atuações assombrosas, Stephen Frears conseguiu amplificar o sensacional jogo de intrigas e tramóias do romance original e realizou um dos filmes mais instigantes já feitos.
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Ótimas atuações e representação da retórica e manipulação que se esconde por trás da época. Só que o filme usa isso tão constantemente que a graça e o propósito não convence muito, além do roteiro linear que se perde na organização dos bons diálogos.
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.5 Lógica científica: 8.0 Nota: 9.16
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Toda a prepotência, falsidade, hipocrisia e crueldade da burguesia francesa mostrada em seres tão entediados, que transformam a vida dos outros num inferno.Apoiado numa bela direção de arte, Frears gera uma obra de técnica perfeita e desenrolar instigante
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"Eu quero que ela acredite em Deus e na santidade do casamento, e mesmo assim não consiga se conter..." além dos poderosos diálogos, arte primorosa e uma direção impecável. O apogeu da França devia ser de fato sórdido como a Marquesa de Merteuil.
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A força do roteiro perdoa falhas -- veja -- do próprio roteiro.
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Glenn Close e John Malkovich maquinando planos diabólicos para "agitar" a sociedade francesa da época é impagável. Delicioso de ser visto e recheado de diálogos inteligentes!
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Glenn Close sen-sa-cio-nal!
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É aquele velho ditado..."desconfie de tudo e de todos."
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A crueldade, por Stephen Frears. Com os magistrais John Malkovich e Glenn Close.
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Sem utilizar de um rigor estético muito grande, Frears faz um filme que "caminha" por entre os cortes e a narração circunstancial. É a bíblia da crueldade, das armações, do fazer o mal simplesmente pela distração. Glenn Close e John Malkovich on fire!