Que linda e triste biografia, quando o amor vira obsessão e se torna uma doença, homens nunca duvidem do poder de uma mulher, kkkk, pobre Victor Hugo, perdeu a filha amada aos 19 anos e a outra pela insanidade....
Se por um lado, corta o coração ver a bela Isabelle Adjani nos célebres papéis da mulher desequilibrada. Por outro lado, enche os olhos sua dedicação ao desafio, que, aqui, culmina em pura aflição e desespero.
Adjani,tão só quanto sua obcecada Adele,carrega sozinha este espetáculo de época sobre amor idealizado e paixão que consome.
No estilo moça de José Alencar,se impõe e ama incondicionalmente,não quer outro futuro pois já definiu o seu.
Vai sofrer,é fato.
Belo filme de Truffaut, que compõe com elegância e leveza seus planos, matendo sempre um tom correto no decorrer da obra! Mas o destaque absoluta do filme é Isabelle Adjani, em grande atuação, ela consegue passar a complexidade de Adele, de forma sublime!