- Direção
- Luis Buñuel
- Roteiro:
- Luis Buñuel (roteiro), Luis Alcoriza (roteiro), José Bergamin (peça)
- Gênero:
- Comédia, Drama, Fantasia, Suspense
- Origem:
- México
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 95 minutos
- Prêmios:
- 15° Festival de Cannes - 1962
Lupas (43)
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Crítica à sociedade (especialmente à burguesa), com uma mescla do encontro do real com o irreal (que seria uma síntese do surrealismo). Com o tempo, tudo é agoniante: sobretudo a claustrofóbica impossibilidade de saída e a hipocrisia dos personagens.
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Uma Obra Prima Máxima...
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Antes de assistir ao filme, a sinopse soa improvável ou impossível. Como assim simplesmente não conseguem deixar o local? Pura genialidade de Buñuel, em um filme original e claustrofóbico.
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Uma visível crítica à burguesia da época. Excepcional!
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O encontro da desavença com o afeto. A prova da capacidade de convivência não fraternal do homem.
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As más atuações não refletem o que é o filme, mas impede uma grandiosidade ao nivel da direção de Buñuel.
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Não sei o que porra aconteceu, mas eu sei que foi muito bom.
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Crítica ácida da burguesia por Buñuel, em que o elitismo, segregação social e a busca pelo refinamento despencam na cabeça dos personagens, revelando sua real natureza: apenas humanos, afinal. Ainda todos presos à carne (que não evapora ao se morrer).
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Buñuel consegue com perfeição mostrar a hipocresia real da burguesia(existente até hoje), com seu surrealismo sem-explicação de forma perfeita em que tudo se encaixa perfeitamente. O verdadeiro jantar da burguesia...
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Multi interpretativo e provocativo, este trabalho conta de forma visceral sobre a natureza humana, com seus defeitos, orgulhos e inseguranças; a degradação do indivíduo civilizado, até meros animais sujos e irracionais. Assista duas vezes ao menos!
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Big Brother surreal, onde as máscaras vão caindo quando se fica mais perto da humanidade mais primitiva. Crítica a burguesia e a religião, mas que só se torna uma obra-prima pra quem entrar completamente em toda essa loucura, que não foi o meu caso.
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Das grandes observações sobre homem em sociedade feitas pelo cinema.
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Luis abusa de uma das técnicas mais exploradas por diretores que tendem ao vanguardismo: criar uma história a fantástica a partir do simples, e faz isso muito bem abrindo espaço para todo tipo de tentativa bem sucedida.
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Técnica: 10 Lógica artística: 8.5 Lógica científica: 8.0 Nota: 8.83
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Buñuel tem ideias e premissas geniais, mas seu desenvolvimento não me agrada, com cenas muito boas perdidas em outras fracas e sem nexo. E a crítica à burguesia não funciona, afinal, qualquer ser humano poderia agir daquela forma. Tem quem curta.
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O diretor chega ao topo na maturidade desregrada e mácula de onde da minha janela queria espreitar.
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Isso é que eu chamo de surrealismo. Isso é que eu chamo de crítica. Isso é que eu chamo de Obra-Prima. Buñuel teve aqui um dos mais geniais artifícios e argumentos do cinema.
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Inovador e brilhante em quase todos os seus aspectos, Buñuel genial!
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Uma obra genial desenvolvida por um diretor excêntrico. Luis Buñuel, o eterno expoente do surrealismo
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toda a hipocrisia da burguesia passada a limpo nesse filme maravilhoso, uma das histórias mais originais que já assisti, genial.