- Direção
- Marcelo Gomes
- Roteiro:
- Karim Ainouz, Marcelo Gomes, Paulo Caldas
- Gênero:
- Aventura
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 99 minutos
Lupas (18)
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João Miguel mostra a que veio, ótima surpresa
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O final é um pouco monótono, mas é uma boa história. Fugindo da dura realidade da guerra para enfrentar a dura realidade do sertão brasileiro. Com duas personagens antagônicas, o filme se desenvolve de forma interessante.
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Gomes não é muito hábil em cativar e a narrativa se arrasta em muitos momentos, mas é hábil em humanizar seus protagonistas e lançar uma perspectiva crítica/poética do sertanejo como personificação do espírito brasileiro.
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Interessante como o sertão nordestino pode ser um acalanto quando comparado a um cenário de guerra mundial. Está dicotomia encenada em um road movie poderia até ser melhor roteirizada, mas o fato é que o tom letárgico e um tanto quanto desesperançoso vai bem a calhar. Belo filme.
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Tem muito mérito por sua honestidade, por nunca cair em melodramas fáceis e por demonstrar uma relação verdadeira de amizade com algumas conotações de cunho sociais que o brasileiro talvez nem sempre enxergue com nossa típica síndrome de vira-lata que faz a maioria acreditar erroneamente que tudo no país é um lixo. AInda sim, poderia ter uma trama mais envolvente.
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Um belo road movie nacional.
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O que encanta no primeiro longa de Marcelo Gomes é a naturalidade das coisas. Os protagonistas vagueiam, discutem, encontram pessoas, se deparam com a seca, miséria; mas há beleza, calor humano. Um mundo simples e comovente. Ilusão? Bom, é Cinema.
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24/01/06 - O filme é o resultado da soma de talentos emergentes do nosso cinema, seja na direção, na fotografia ou nos atores. "Cinema, Aspirinas e Urubus" é um retrato histórico do Brasil da década de 40, técnicamente muito bem realizado.
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Um road movie no agreste brasileiro que traz a amizade entre dois mundos diferentes mas com uma coisa em comum, a insatisfação com o que é seu e a tentativa de fuga, no caso a cruel guerra e o inóspito sertão.
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A premissa é um achado e o ritmo arrastado oferece brechas para pequenas cenas tocantes. Uma bela visão histórica, socioeconômica, cultural e política para refletir nos efeitos ao longo dos anos.
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Ótima composição de João Miguel num filme interessante, mas não necessariamente inesquecível.
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Forte nas imagens,marcante com sua câmera principalmente quando fica em close no capô do caminhão. Tem méritos por não exaltar os estereótipos e sim incrementá-los à história,de um modo natural tirando força de onde nem há,o enredo poderia ser melhor.
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O cinema, sem preconceitos, ao alcance de todos.
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Um belo road-movie nacional, que explora a iluminação e a fotografia, enquanto viaja entre as paisagens secas e áridas do sertão, palco para a vida de diversas faces que compõe o povo sertanejo, mistura de raças, sofrimento, amor e busca da felicidade.
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Achei um pouco cansativo, não vou mentir. Mas ainda a sim é belissimo. Excelentes atuações de João Miguel e Peter Ketnath.
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Nada
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seu trunfo está em não se explicar, apenas acontecer. o marasmo, mesmo deliberado, cansa. bem produzido, mas esquecível
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Gomes faz a opção por uma drama de contornos naturalistas, apresentando a realidade da qual fez um recorte em tom quase documental, espargindo progressivamente a tênue fronteira entre real e fictício.