- Direção
- David Cronenberg
- Roteiro:
- David Cronenberg (escrito por)
- Gênero:
- Ficção Científica, Suspense, Terror
- Origem:
- Estados Unidos, Canadá
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 87 minutos
Lupas (51)
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Que fever dream. Muito diferente, parece um pesadelo bizarro altamente hipnótico que te deixa em um estado de transe. É raro um filme conseguir esse feito. E justamente por isso essa "parada é da boa". Agora, queria mais, pra mim, deixou um certo sabor de quero mais no final! E o filme tem mesmo problemas de ritmo porque o segundo terço em alguns momentos não atrai tanto.
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Há algo de hipnotizante na trama, o modo como as transmissões eletromagnéticas inspiram uma vastidão de conspirações das mais diversas matizes. Cronenberg sabe construir um devido clima claustrofóbico
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Ganha força ao longo dos anos devido a sua temática que não só permanece atual como tornou-se atualmente exacerbada. O filme tem problemas de ritmo, o que é compensado pela extensão entre o real e o grotesco, algo tão característico de Cronenberg. Filmaço.
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Atual no conteúdo e datado na métrica: algo bem típico no âmbito artístico da época. Ainda assim, com alguns deliciosos achados visuais permeados por um ataque ao sensacionalismo barato.
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Boa crítica sobre a TV e tudo mais. Porém, o filme não sustenta do suspense em toda a sua projeção, tornando-o cansativo, mesmo com menos de uma hora e meia de duração.
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o black mirror que eles tinham era mais ousado por outro lado, brega, cansativo e fãzinho-de-psicanálise demais pro meu gosto.
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Um grotesco grito contra a manipulação de massa pela mídia (sensacionalista, violenta e, até, sexual), com visão pessimista a respeito de sua imutabilidade. Mas Cronenberg vai além e cria um "puta" terror alucinógeno com climão oitentista.
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Mais do que crítica à alienação causada pela TV, é sobre a relação perturbada entre homem e máquina, com os limites entre realidade e audiovisual flexibilizados com o olhar distópico, metafórico e hiperbólico do horror visual de Cronenberg.
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O simulacro midiático investigado em seu aspecto grotesco. Funciona em algumas sequências mais do que em outras.
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+ A questão estética pertinente e que incomoda em Cronenberg, principalmente em princípio de carreira, é a possibilidade de podermos confundir grosseria e genialidade muito ligeiro. E ainda ser datado e premonitório at same time.
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Primeira obra-prima de Cronenberg, este filme sintetiza tudo o que há de constante nos outros trabalhos do diretor: corpos mutantes, horror venéreo e mentes labirínticas.
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Para ter falado tão mal, dá última vez que vi devia estar completamente chapado.
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David Cronenberg entrega um filme sobre massificação, controle da mente, vulgaridade humana e o grotesco da imagem. É perturbador, ousado, bizarro e absolutamente insano! Um atestado da intensa capacidade de criação e choque do canadense.
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Cronenberg, enquanto diretor, em uma de suas melhores realizações. Cronenberg, enquanto roteirista, em um ótimo trabalho, mas com margem para ir além. A abordagem filosófica, acompanhada das composições exageradas e dos arranjos visuais, é sensacional.
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A film by David Cronenberg
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Um trash até que com alguma profundidade. Consegue surpreender, principalmente se você assistir sem ler a sinopse. E a ideia é ótima!
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Muito bem dirigido e razoavelmente bem roteirizado. O grande problema mesmo está na mania que Cronenberg tem em querer criticar algo vigente nos mais topados níveis de exagero.
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Uma das fitas mais perturbadoras e enigmáticas de Cronenberg, talvez perca apenas para A Mosca.
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A crítica ácida contra os meios de comunicação e o uso da violência permanece atual e, talvez, ainda mais forte hoje, porém os choques visuais de Cronenberg, muito bem feitos, por sinal, se baseiam em argumentos que diluem a experiência de certa forma.
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"Viva a nova carne!"