- Direção
- Roteiro:
- David Cronenberg, Norman Snider
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 113 minutos
Lupas (16)
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Jeremy Irons monstruoso. O cinema de Cronenberg presente com suas peculiaridades neste forte drama existencial e psicológico. Cinema de primeira qualidade.
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Calha ser dos melhores dele, mas a filmografia não está fresca.
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Genius, 01-04-2018
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Jeremy Irons,monstro.
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Fico em cima da muro com relação ao cinema de Cronenberg. Gosto da aura de seus filmes mas sinceramente creio que as questões psicológicas de seus personagens deixam a desejar. Lembra um pouco Bergman ( ave que heresia) mas um Bergman sem grife.
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E torna-se, de fato, impossível distinguir, no fim das contas, quem é Beverly e quem é Elliot. Cronenberg Devastador. Brilhante!
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Exímio estudo da influência geminal e da busca pela identidade, que, desde o início revela que a dualidade de ambos é complementar, física e psicologicamente. Contém algumas das mais incríveis cenas de Cronenberg, mas o que assusta mesmo é Irons, absurdo.
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Cronenberg usa o grotesco não de forma gráfica e exposta como em alguns filmes seus, mas de forma interna. Sua direção sempre é precisa e discreta, e aqui isso fica mais nítido. Pode parecer uma simples estória, mas guarda uma complexidade a ser digerida.
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A narrativa segue tranquila até ir ganhando a cara de um Cronenberg, quando os laços fraternos se sobrepujam até mesmo à sanidade e revelam enfim o que o slogan já havia antecipado. Nada do clichê do gêmeo bom e da contraparte má.
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A atuação de Jeremy Irons está incrivelmente superior ao roteiro do filme.
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A divisão de papéis pro msm ator atrapalha um pouco, soa estranho, apesar da boa interpretação de Irons. Mas a discussão que o Crona trás, pra variar, é inteligentíssima, não apenas em relação à ligação dos gêmeos, mas tb sobre sexualidade entre outros.
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Cronenberg extrai o que há de mais físico na mente humana.
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A mente criativa doentia de Cronenberg deixou uma coleção de insanidades fascinantes. A mulher surge como um corpo estranho, sendo a ruína de dois homens (após ser usada pelos gêmeos), termina como uma maldição vingando quem lhe enganou. Interessante fazer um conto de horror explorando a teórica ligação íntima entre os cópias.
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Jeremy Irons, desempenhando uma boa interpretação.
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Eterna busca pela identidade em meio ao ambiente da medicina - sexo, drogas e ótimas metáforas. Com um ritmo melhor, poderia funcionar muito melhor...
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A dualidade dos gêmeos serve para Cronenberg retratar a união como o equilíbrio, mentes sincronizadas, porém a separação como a perda de sanidade, da entrega ao vício, da quebra dos limites éticos, num suspense magistral de interdependência total.