- Direção
- Eduardo Coutinho
- Roteiro:
- Eduardo Coutinho
- Gênero:
- Documentário
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 105 minutos
Lupas (25)
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Fenomenal. A metalinguagem e a narração de histórias emocionantes se juntam originando uma obra única para o cinema nacional.
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APAIXONADA pelos documentários de Eduardo Coutinho, maratonando no #SecEmCasa, aqui temos um exemplar peculiar de histórias de vida, linda, de superação, de sofrimento, e a forma de interpretação, alternando a pessoal real e o personagem ficcional, magnificamente interpretado, muito bem dirigido e produzido pelo mago cineasta, uma cena, alguns personagens, muitas histórias, banhadas a lagrimas e determinação, mulheres fortes, depoimentos intensos, gravidez na adolescência, tenso...
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O que surpreende em Coutinho é sua capacidade de desafiar a percepção sobre o que é realidade e encenação. Aqui há questionamentos sobre a genuidade de nossos sentimentos - "seriam menos reais por serem produzidos por ficção?". Embora possa ser mais um exercício que propriamente catártico como se poderia esperar, trata-se de um atestado de brilhantismo deste que foi um dos maiores autores de nosso país.
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No começo achei que o formato fosse cansar. Mas além de uma edição eficaz, as histórias de vida e , principalmente, a mistura entre ficção e realidade, nos faz refletir sobre o papel do cinema, sobre como a vida imita a arte e a arte imita a vida. É um show de interpretação de todos, pois mesmo as pessoas "reais" interpretam papéis sociais muito dolorosos e forte, mas que não deixam de ser um olhar subjetivo da vida, tal qual um personagem fictício. Coutinho, com simplicidade, torna-se profundo.
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A experimentação documental realizada por Coutinho nos leva a questionar realidade e interpretação que se fundem de tal maneira que nos instiga sobre o papel da funcionalidade da arte do Cinema até o final.
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Coutinho a certo ponto do filme faz o espectador se questionar o que eh "verdade" e o que eh farsa.. O que voce estah vendo eh atuaçao??
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A metalinguagem da vida real. E não precisa escrever mais nada.
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Que loucura, Coutinho! Uma obra que nos emociona com uma facilidade extrema, mesmo que parte das histórias narradas não sejam reais (e não é assim que o cinema nos manipula?). Falso documentário ou não, trata-se de um filme inteligentíssimo e único.
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Há sempre um toque de ficção em muito do que dizemos, pois trata-se de nosso olhar subjetivo acerca do que falamos. E esse olhar faz toda a diferença.
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Pouco e muito imagético ao mesmo tempo. O espaço único abriga uma amplidão de relatos, que, quando transformados em visões imaginárias, fazem da experiência algo pessoal, como se cada um fizesse seu filme. Mas a dúvida que prevalece é: realidade ou farsa?
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A relação que germina entre palco e plateia.
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É muito fácil se abrir incondicionalmente ao cinema do Coutinho a partir do momento que ele deixa a expressão genuína surgir nos rostos de entrevistados comuns, aqui a Marília Pêra (que atriz!) tbm faz umas observações precisas.
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É talvez o filme conceitualmente mais genial que já vi. Quem interpreta? Quem é a própria pessoa que relata? Como é tênue a separação entre vida e arte, ser e fingir ser! Coutinho num experimentalismo absurdo faz mais uma obra-prima. Gênio!
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Lindo e emocionante de se ver. Coutinho nos convida para uma viagem paradoxa entre dramatização e realidade. O cenário não poderia ser outro.
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15/01/11
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Além de ter um formato incrivelmente original, de pirar, é a prova de que assuntos femininos são sempre universais entre as mulheres, mesmo que a experiência de cada uma delas tenha sido totalmente diversa. Por isso, é também um filme feminista. E lindo.
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Um dos melhores filmes da década. Longa vida a Coutinho!
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Experimental e humanista. Dos grandes marcos do cinema nacional recente ao lado do semelhante (em alguns conceitos) Serras da Desordem.
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No jogo entre o que é real e o que não é, entre o que é interpretação e o que é realidade, me senti ludibriado e encantado várias vezes com o filme.