- Direção
- Marcel Carné
- Roteiro:
- Jacques Prévert (escritor)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 191 minutos
- Prêmios:
- 19° Oscar - 1947
Lupas (14)
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2022 Março - 025
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Teatro como fascínio e magia. A vida como representação, charada e sonho. A mulher carnal, dona de seu mundo, visão que resplandece e atormenta. O artista que ilumina, encanta, idealiza. Tudo é encenação e poesia, lamento e destino, desejo e sofrimento. Exaltação dos sentimentos! Dos filmes que melhor definem a força do realismo poético francês.
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Dá pra ver que era muito moderno na época. Os desejos e amores são ditos claramente e não há a dramaticidade exagerada dos teatrais daqueles anos - estilo que faz o interesse. Mas é bem sem ritmo. Bom que é inspirado, liga cenas no estalo e exige atenção
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Como sempre os personagens de Carné são pra lá de interessantes, mas esse filme é desengonçado e bastante inferior as suas duas obras-primas.
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Isso que é Realismo Poético! O universo boêmio parisiense do séc XIX onde artistas e bandidos se misturam, pelo olhar lírico de Prévert com belos números artísticos e humor. Um personagem melhor que o outro e uma trama virtuosa. 3 h mais que justificadas!
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Demasiadamente novelesco, quadrado e arrastadíssimo, o que salva O Boulevard do crime de um fiasco total é seu texto extremamente refinado e repleto de observações instigantes.
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Vale muito mais pela importância histórica, pois apesar de bom, é mais longo do que deveria e a verborragia é rica, mas cansativa.
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Um novelão ao velho estilo história de amor clássica, marcada por vários desencontros e dramaticidade exacerbada. O background teatral é um encanto à parte, mas infelizmente não sustenta a pesada narrativa por mais do que algumas belas sequências.
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Forma simplória de explicar, o comportamento fora dos padrões de uma mulher sem comprometimento. Podia ser melhor.
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20/05/11
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Carné, se mostrando aqui ambicioso, filma o cinema não falando sobre a arte em si, mas com exemplos práticos do que vem a ser, na frente e principalmente por trás dos bastidores, a arte cênica e suas circunstâncias.
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Grande, supremo e ... Garance!
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Arrastado, no sentido mais incômodo que o termo pode apresentar, ainda que parta de um argumento fascinante. Um triste exemplo de premissa desperdiçada.
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Mesmo tendo diálogos poéticos que embelezam a obra, o roteiro é inconsistente e a montagem, muito cansativa. As cenas são excessivamente teatrais e o final abrupto e aberto desvalorizam ainda mais o conjunto.