- Direção
- Dario Argento
- Roteiro:
- Thomas De Quincey (livro), Dario Argento, Daria Nicolodi
- Gênero:
- Suspense, Terror
- Origem:
- Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 98 minutos
Lupas (56)
-
27/07/2023
-
Muito barulho para pouco enredo. Uma bosta!
-
O melhor que o terror da época pode nos oferecer: climático e instigante.
-
Vermelho explosivo (ou como viajar nos elementos da mise en scène).
-
Visualmente um filme incomparável, o uso de cores, o vermelho, azul, verde e amarelo saltam os olhos desde o início, da paz do aeroporto para a tempestade da Alemanha, e o inferno da protagonista começa, a direção usa planos longos, usa o cenário com sabedoria extraindo suspenso e horror por todos os lados, a música também é incômoda, com batidas dissonantes, o que faz dessa uma experiência única em se tratando de terror, as vezes parece estender de mais algumas cenas, mas grande filme!
-
Trilha sonora muito boa. A fotografia idem. Mas acho que os elogios param por aí. Após 12 minutos interessantes, o filme se perde. Tudo é muito forçado, muito falso. As atuações são falsas, o sangue é falso, os sustos são falsos. E a história muito mal aproveitada. Eu esperava mais.
-
Rever em alta definição uma obra como esta não tem preço. A estética saturada e absurda que forma a atmosfera de Suspiria é de um primor vital para a trama, que de forma delirante nos convida a entrar num mundo de pesadelo, personagens macabros e muito horror. A história das bruxas não faz o menor sentido, os personagens secundários muito menos, mas seu poder resiste a tudo isso. Argento deixaria Mario Bava orgulhoso.
-
Atrizes mirins se juntam em piquenique e Argento aproveita o intervalo para gravar essa ostentação em paleta de cores. A bruxaria é o cenário de crítica ao autoritarismo religioso. Dentro disso, não sabemos de onde a morte surge e esse mistério gira a roda. Os achados definem a imagética do diretor, compensando os defeitos, como aquele finalzinho mixuruca.
-
O filme se sustenta muito bem com as cores a la Almodóvar, e um clima tenso milimetricamente construído. Faltou certo corpo sim, embora seja muito fácil se envolver com todas as opções adotadas por Argento. Trilha sonora em altíssimo nível.
-
As luzes coloridas e as sombras criam uma das atmosferas mais sufocantes do cinema de horror.
-
Apesar do final menos complexo do que se espera, há que se reconhecer que a narrativa não é o principal a ser apreciado aqui. O delírio visual, as cores e luzes viram a chave de funcionamento do gênero, tornando seu próprio horror fascinante e deleitável.
-
Grandes cenas de terror da melhor maneira Argento possível
-
Suspiria é a resposta de Argento ao crescente interesse americano pelo ocultismo, adaptando o clima de conspiração com seu espetáculo de cores, quadros e violência, originando um de seus filmes mais famosos e expressionistas.
-
Dário Argento!
-
Não é um tipo de cinema que faça meu tipo mesmo.O forte aqui, são o clima, as cores e luzes.Há boas cenas e momentos de terror.
-
Bom
-
As limitações técnicas de produção diminuem o filme, mas não a ponto de transformar a odisseia estética de horror que a pobre protagonista é jogada. A prova do sucesso de Suspiria é a quantidade de referências vindas em nomes posteriores.
-
Muitas cores e estilo pra pouco dizer. Há muita música, aliás, quase sempre a mesma, que de tão repetitiva e tilitante mais parece um cineasta iniciante querendo impressionar. Não fosse isso, o clima criado seria mais consistente. Mas o final é ótimo.
-
A pesar de ter os seus pontos fracos não deixa de ser uma experiência visual interessante.
-
Se PRELÚDIO PARA MATAR é uma problematização de BLOW UP, este SUSPIRIA é uma leitura particular de filmes clássicos de bruxaria (filmes da Hammer, de Mario Bava, etc). Fotografia absurda de linda. Outra obra fenomenal de Argento.