- Direção
- Roteiro:
- Rogério Sganzerla (autor)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 102 minutos
Lupas (23)
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Gosto do estilo do Sganzerla, mas Sem Essa, Aranha é seu filme que menos gostei até agora. É um bom filme, mas só isso. Tem boa direção, boas atuações e várias frases marcantes. Mas a gritaria em alguns momentos me incomodou bastante. E também a falta de conexão me dispersou. Bom e interessante filme.
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Fruto do inconformismo filosófico, do desespero coletivo, do precipício social. De um estado de vazio e assombro. Um país fora do mapa. Um Cinema fora do eixo. Escracho, anarquia e profanação; armas tão potentes quanto um fuzil ou uma granada. É um filme inevitável, contundente, absurdamente moderno. Impossível fugir do absurdo que nos cerca. As coisas nunca mudam por aqui. Como diria o insólito Aranha: "Sempre tive a impressão que o diabo ia com a nossa cara." Obra-prima absoluta!
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Sem exceção, os personagens são intragáveis e vomitam frases repetitivas na tela, como crianças querendo chamar a atenção. A anti-narrativa de Sganzerla é capaz de enervar logo nos primeiros minutos e a tal crítica ao Brasil não passa de um amontoado de momentos desconexos. A desconstrução pela desconstrução acaba não valendo de nada.
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Um filme tão absurdo quanto o país que o pariu (seja o Brasil de 1970 ou o de 2020 que saúda e se inspira no de 1970). Somente em um filme de sganzerla você pode ouvir alguem dizer coisas como: "o sistema solar é um lixo", "planetazinho vagabundo", "a véspera do fim do mundo foi o único dia que prestou". E não é qualquer alguem, é a diva helena ignez!!!!!!!!!!
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O anti-Brasil segue aí.
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Sério agora: quem inventou que Jorge Loredo é divertido ou engraçado? Esse papo de POR SER cinema marginalizado não cola... A imagem que define tudo é das náuseas de Helena Ignez, logo no início do filme.
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Escatológico, profano, hipnotizante e quiça o mais marginal dos marginais. O anti-filme filmado, Sganzerla transborda em imagens, e quase nenhum roteiro, a sujeira da sociedade moderna e da sua obra. Um lixo de filme ( e isso não é uma critica negativa)! " É preciso pecar em dobro pro planeta não virar de pernas pro ar" . Observação: eu fico imaginando o que o Luiz Gonzaga pensou vendo esse filme depois de finalizado.
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Esse papo seu já tá de manhã!
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Obviamente não se pode julgar o marginal por ser marginal, mas há uma linha tênue que este filme do Sganzerla parece ter ultrapassado dentro daquilo que considero o limite entre crítica e despirocamento. Muita gritaria, muita aberração, o filma berra.
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Mais um filme do Sganzerla com aquela estranha apatia carnavalesca 'nonsense' difícil de julgar. Não é pra qualquer um mesmo, mas é bem melhor que o similar 'O Bandido da Luz Vermelha'.
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Cinema marginal que pode até servir como retrato de uma época e da nossa sociedade, mas que definitamente não é para qualquer um. Apesar de um ou outro plano mais elaborado, a decupagem propositalmente fraca de Sganzerla tira boa parte da força da obra.
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"A véspera do fim do mundo foi o único dia que prestou".
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"Sempre tive a impressão que diabo ia com a nossa cara." Também conhecido como "O Dia em que a Câmera engoliu o Brasil". No inicio, a linguagem anárquica incomoda, mas depois se justifica como ampliador de discurso. Helena Ignez é hipnotizante.
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28/01/09
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poesia, desconstrução e longos takes com câmera na mão. alguns verão arte e liberdade pura; outros verão uma mera babaquice sem sentido
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Uma experiência única vinda de um cinema que berra por liberdade, por poesia, pelo escatológico, pela pobreza, pela verdade. São cenas descontínuas, câmera de mão, vômitos, olhares perdidos e masturbação, o retrato da boca de lixo. Que orgulho que dá.
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Uma radicalização dos filmes anteriores de Sganzerla, um grito de revolta filmado. Longos planos-sequência, a câmera se fazendo presente, personagens brigando pela atenção, uso de bordões e da música, tudo contribui para criar um ritmo caótico e preciso.
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"A véspera do fim do mundo foi o único dia que prestou!" Tudo bem que os “tempos modernos” são cínicos e hipócritas, mas quero estar vivo quando esse tipo de cinema voltar a ser produzido.
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Somente um gênio como Sganzerla tem o poder para criar um monumento inigualável a partir de um monte de lixo em decomposição - o Brasil. Puro Brasil marginal.
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Se os quadros humorísticos de "Zé Bonitinho", com cerca de 3 min, já eram chatos, imagina um longa de 1h e meia (mesmo recheado com alguma nudez, tradicional das chanchadas)! E ainda há várias cenas desnecessárias, algumas de enorme mau gosto!