- Direção
- Valerio Zurlini
- Roteiro:
- Valerio Zurlini (roteiro e argumento), Enrico Medioli (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 125 minutos
Lupas (19)
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Sutil e extremamente cínico.
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Um filme gerido por personagens tristes, melancólicos, que se amam, mas que não conseguem encontrar a tal redenção. Valerio Zurlini é um cineasta italiano que merece mais reconhecimento ,pois ele sabia fundir magistralmente tristeza com beleza. Destaque também para a fotografia(tem algo mais deprimente do que andar numa praia em dia de chuva?).
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De toda uma impossibilidade. Uma melancolia, um desespero; o vazio existencial, a morte como única constante. Eles dizem: "Muito passado, pouco presente, nenhum futuro". Alienação, um cansaço que tritura por dentro, a cidade fria e distante. "Por que a morte é a primeira noite de tranquilidade? Porque finalmente se dorme sem sonhos". Filme que justifica Valerio Zurlini como um poeta das tristezas humanas.
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O desejo pela pessoa amada sem ao menos ter desejo de estar vivo.
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Das mais belas melancolias retratadas no cinema, seja pelas imagens, seja pela explosão de sentimentos dos personagens.
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Um filme que grita, berra, desespera o espectador em uma imersão tão melancólica que me parece impossível sair deste filme com vontade de viver. Altamente não recomendado para suicidas em potencial.
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o amor preenche o vazio e substitui a melancolia dos personagens por breves momentos, mas ele não é suficiente.
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Talvez o melhor trabalho de Delon, traduzindo perfeitamente toda gama de sentimentos velados e desvelados que a lente de Zurlini busca. Obra-prima do italiano - tanto como diretor, quanto como roteirista -, mas o ator rouba o filme pra ele.
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De um desejo carnal obsessivo à empatia pela vida melancólica do outro. A vida pode ser uma prisão onde a morte seja um verdadeiro motivo de descanso e fuga, mas antes disso existe o que se viver mesmo que brevemente. Pessimista e bonito.
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A tristeza é real, a desilusão também. A entrega não demora a vir e há detalhes ali atrás. As verdades vão surgindo devagar e revelam bastante, mas qual é sua importância para mim? É impossível não ser engolido nessas estradas, Delon bate com força.
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Praticamente uma aula de construção de personagens
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O simbólico diálogo no carro sintetiza bem o que é o personagem de Delon: Um ser humano vago, que não procura nada, não quer nada, apenas faz, sente. O poeta da melancolia era mesmo um monstro por trás das câmeras.
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Personagem intelectualmente complexo, prostitutas, drogas, muito interessante, mas o ritmo é um pouco chato.
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06/01/08
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Junto a Garrel pai e Antonioni, Zurlini é o poeta da melancolia e dos corações combalidos, à ingrata procura de calmaria. Estar preso a este corpo mortal é o maior de todos os desconfortos.
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Uma grande decepção...
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O tom sempre melancólico e inquieto, imprimido por um personagem chato e deslocado (o mesmo vale para a atriz principal) só gera um romance frouxo e fora do comum (não que o filme seja ruim, mas eu achei bem entediante).
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Segue o mesmo ritmo dos melodramas americanos, com algumas citações literárias vomitadas fora de contexto e frases de efeito retiradas de obras alheias. Por si só, o filme não produz nada de valor ou qualquer conceito original.
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Não foi sua beleza que me atraiu. Mas o desconforto que tem dentro de si, sua melancolia sem fim, não posso suportá-la.