- Direção
- Abel Ferrara
- Roteiro:
- Jack Finney (livro), Raymond Cistheri (adaptação da história), Larry Cohen (adaptação da história), Stuart Gordon (roteiro), Dennis Paoli (roteiro), Nicholas St. John (roteiro)
- Gênero:
- Ficção Científica, Suspense, Terror
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 87 minutos
- Prêmios:
- 46° Festival de Cannes - 1993
Lupas (16)
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Filme bastante bom e forte. Parte do arcabouço noventista à la Arquivo X. Fiquei interessado em ver o original, mas esse aqui é cinema de qualidade. Rápido, sem enrolação, ritmo muito bom. Poderia dar até 8,5 estrelas, mas eu fiquei desejando por algo melhor que não chegou. Mesmo assim, muito bom!
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Uma premissa tão boa que foi refilmada várias vezes. Essa é a melhor versão.
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Tão curioso e envolvente como os outros, essa história é excelente. Ganha até com a ruindade de Ferrara, a montagem estranha e o roteiro amador acrescentam mistério e intriga. Esse é mais visual, mais direto - prefiro os copiados normais, não zumbizados como aqui. Poucos gestos são tão marcantes como o dedo esticado, trazendo um grito.
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Exercício sem frescuras do aproveitamento de um real possível, socando-o na fantasia pra alcançar um nível de arrebatamento incrível, e muito particular. Do começo ao fim, e que fim, uma palavra me assolava e ainda me corrompe: Filmaço.
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Bom
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Cronenbergiano até as alturas. Tem uma ou outra reflexão que pode ser tirada, mas nada demais. É mais pra diversão mesmo. Ao contrário de Cronenberg.
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O que é particular aqui: é como se, ao longo do filme, a pergunta central não fosse sobre ETs etc., e sim: quem é o ser que habita cada corpo? É a ideia do mistério da existência que intriga o torturado cristão que é Ferrara.
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Ferrara é um eterno niilista e em seu mundo sujo, coberto por um manto de violência, pode se encontrar de tudo, exceto a esperança por um final feliz.
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Melhor atuação infantil de todos os tempos.
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Mesmo sendo uma adaptação de um livro e produzido por um estúdio, Ferrara não deixa de colocar sua marca autoral. É ficção cientifica de dramaturgia forte e soluções chocantes.
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Se no filme original de Siegel os 'invasores' são a ameaça comunista, para Ferrara eles são qualquer coisa que tente podar a individualidade do homem. Como Whitaker diz, "o indivíduo é importante!" Mais um exercício de gênero muito bem construído.
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Decepcionante
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O feito de realizar uma terceira refilmagem e torná-la equiparável ao cultuado original de Don Siegel é tarefa árdua. Indubitavelmente há uma simbiose entre as imagens de Ferrara com os textos de Nicholas St. John sempre que se encontram.
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Por trás de um exímio filme de horror, conduzido pela direção singular de Ferrara, encontra-se a desconfiança de si mesmo e dos outros, a perda da individualidade, metáforas sobre a juventude, a emoção como a essência do ser humano e o futuro incerto.
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Sci-Fi interessante de Abel Ferrara, que traz uma história relativamente simples mas que prende a atenção. Perde originalidade por alguns elementos e certas manobras do roteiro são rápidas, porém simplórias. Direção de arte ótima!
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Poderia ser bem melhor, mas o saldo geral é positivo.