Nicholas Ray insistiu na psicologia das cores nas filmagens, principalmente no que diz respeito ao figurino dos personagens. Muitas cores foram usadas, com exceção do azul que Nick Ray considerou como um ladrão de cena.
Vibrante e melancólico! Vibrante no uso das cores, na tensão presente o tempo todo, melancólico na escrita de vida dos personagens, no caminho que estes perseguem meio que perdidos aos ventos. E Cyd Charisse era um verdadeiro monumento em forma de mulher!
Lee Jcobb, Robert Taylor, Cyd Charisse e PRINCIPALMENTE Nicholas Ray. Filme de atuações, beleza e mise en scène, mas o roteiro é de segunda mão, a história das mais canastronas (tbm não potencializa a sensibilidade e a melodia do olhar que marcam Ray).
De um filme B desacreditado, com atores decadentes e pouca verba, Ray tira uma tragédia gangster de cair o queixo. Certamente serviu de inspiração para Scorsese, De Palma e James Gray.