- Direção
- Todd Haynes
- Roteiro:
- Todd Haynes
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 119 minutos
Lupas (10)
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Um filme opressivo, estranhamente simétrico, desconfortável. Um interessante retrato do mal-estar da sociedade de consumo, da insensibilidade de um mundo voltado ao supérfluo, do vazio da era Reagan. Se perde um pouco em alguns momentos que precisava de maior intensidade. Julianne Moore está ótima.
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Muito interessante em retratar o horror psicológico dessa mulher, interpretada por Juliane Moore, acometida por uma doença que aterroriza a si mesmo, em sua jornada buscando "a cura". Trilha sonora marcante. Me pareceu documental ao mostrar perfis de pessoas que buscam terapia holística, tratamento New Age, coach e gurus de auto-ajuda para tratar as mais variadas doenças, desde neuroses até câncer. Interessante demais mesmo. O tom de angústia é constante e a trilha põe mais terror ainda.
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Melhor de ver na primeira parte fica bem cansativo após a viagem. Mas sempre fica a sensação de estar vendo algo sem muito impacto. Sinceramente não sei se entendi a questão da doença. O foco parece ser a depressão, mas falam demais das alergias.
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Curiosamente, o filme soa mais pontual agora, mesmo sendo desprovido da nossa tecnologia. Com uma das melhores atuações de Moore, essa subestimada obra prende de forma tão eficaz quanto seus personagens enclausurados pela doença que é a modernidade.
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Vai muito bem enquanto se resume à asfixia da vida cotidiana mas da metade para o fim se transforma num péssimo livro de auto-ajuda cheios de frases vazias prontas e notáveis clichês. A direção de Haynes é estilosa e tem ritmo. Havia mais potencial aqui.
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Antecipa o mal estar do século XXI sustentado pelo desempenho assombroso de Moore. O terço final, contudo, não tem a mesma fluidez do outros, apesar de ser quando sua mensagem fica mais clara.
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Há certas referências sutis bem irônicas, mas infelizmente acaba não passando disso. A narrativa não engrena, e desde o início já se percebe as pretensões a que se queria chegar.
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15/08/14
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A vida do homem pós-moderno é dominada por diversos temores: temos medo da violência, da morte, da destruição ambiental, do terrorismo, dos fenômenos ambientais, da pobreza, do desemprego, etc. Funciona, portanto, como uma fábula sobre o poder do medo.
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O drama de uma dona de casa alérgica, embora tendo uma filmagem certinha, definitivamente, não é um roteiro que empolga. Fica bem melhor em um documentário do Discovery Channel...