Um retrato bem franco e direto, apesar de eu nunca ter vivido a comunidade me senti imersa, todo preconceito, racismo enraizado, machismo velado, ser honesto é quase fraqueza, muitas questões cotidianas, abandono parental, falta de expectativa, dificuldades financeiras, tráfico e amizade, lindo filme...
A visão de alguém da periferia falando sobre a periferia. Jeferson De mostra grande domínio sobre a câmera e em seu primeiro longa já demonstra personalidade e ilustra com competência o senso de companheirismo presente dentro de uma amizade.
Se Cidade de Deus é o favela-movie definitivo, Bróder é o posterior a ele que chegou mais perto de ser uma obra-prima. Um roteiro muito bem planejado e atuações bastante contudentes (Caio Blat totalmente mergulhado em seu personagem)