Ideias muito interessantes, mas leva-se demasiado a sério para um filme que também se quer cómico. Quase chega a parecer um funeral! E viajaram feio na definição/conceito/whatever da palavra alma...
A expectativa gerada por sua sinopse é impiedosamente quebrada pela condução claudicante do roteiro, que tem muito a aprender, em termos de inventividade, com Charlie Kaufman.
Tentando uma mistura diferente a partir de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, Quero Ser John Malkovich e algo do romance Almas Mortas do russo Nikolai Gogol, Sophie Barthes consegue alguns momentos bonitos e pouca novidade.
Paul Giamatti brinca consigo mesmo num filme que segue a ilogicidade de "Brilho Eterno" e a bizarrice ferrenha de "Quero Ser John Malkovich", mas sem brilhar como seus similares.