Filme com boa fotografia, que aproveita bem o cenário das cataratas em várias cenas com emoções diferentes em contraste com a violência da agua. Marilyn Monroe já com seu estilo e iconografia convence como uma femme fatale dissimulada. O casal de coadjuvantes traz os piores momentos do filme, são chatos e o foco neles só é legal pra deixar os protagonistas mais misteriosos.
Um Noir que só poderia ser filmado em cores, em um technicolor explosivo e inebriante. Por causa da beleza hipnótica de Niagara Falls, por causa do baton vermelho avassalador de Marilyn Monroe.
O título nacional cafona vai ao encontro da proposta nada arriscada do enredo, a não ser pelo detalhe de trazer Monroe na pele de uma vigarista destruidora de corações. Mas sua personagem nem é tão presente na trama quanto o cartaz leva a supor. É o jovem casal em lua de mel atrasada que assume o protagonismo e se vê afetado pela relação tóxica daqueles amantes antigos.