Lupas (7)

01/08/17

Devia se chamar Nó na Garganta.

O que fazer para manter a felicidade tão próxima por tanto tempo? O longa inglês “Um Ano a Mais” é um filme muito simpático que tem diálogos sensacionais, fato que faz lembrar de cara no clássico “Invasões Bárbaras”.

Com trilha sonora leve e adequada, abordando a pior doença da humanidade, a velhice, o roteiro é praticamente vazio, talvez intencionalmente, para provar como é um ano de existência na terceira idade: rotina total, com uma decepção atrás de outra!

Solidão. Quem nunca?

Respeita silêncios e hesitações, comovendo e alegrando com instantes de afeto e força benigna em meio a trivialidades. Viver é tentar lidar com uma infinidade de emoções.

Até metade, é bastante modorrento, mas importante para apresentar os personagens e seus dramas. A partir do segmento "outono", com diálogos fortes (a personagem Mary rouba quase todas as cenas), o filme cresce, e nos colocamos na pele de todos eles.