Lupas (171)

A redundância do estilo de Aronofsky destroi plano a plano o interesse que o filme poderia ter. Uma pena! O diretor, que tinha conseguido se livrar de muitos dos seus tiques em O lutador, dá um belo salto para trás...

Uma obra poderosa. Visual estrondoso. Portman faz a atuação do ano e o que resta a falar é: Perfeito.

Um filme que te seduz para o medo, te tira da posição de espectador e te faz viver as cenas. Uma experiência sensorial profunda. Arrepiante!

É a Identidade, um sonho e pesadelo!

Potman está mesmo um assombro, e nem Aronofsky com sua autoproclamada perfeição consegue limitar isso. Algumas cenas são arrebatadoras, ainda que o CG seja a arma para as compor. Vicent Cassel é o melhor contraponto da mocinha assombrada por si mesma.

WTF?

Delirante.

Black Swan é sensual, esquivo e provocante. Aronofsky conduz bem todos os artifícios que o roteiro propõe e entrega uma obra-prima impressionante, com uma brilhante interpretação de Natalie Portman. Não fosse o CGI desnecessário, seria perfeito.

Aronofsky dá dois passos pra trás, em relação a "O Lutador", mas ainda não chega na lama do início de carreira. Ainda que esquemático, o filme tem momentos relativamente impactantes. E o Oscar de Natalie Portman deveria ser dividido com o montador.

Com uma atuação impecável de Portman, direção fantástica de Aronofsky, aspectos técnicos maravilhosos e um final de tirar o fôlego, Cisne Negro se torna uma verdadeira obra-prima.

Direção afetada, história pouco original e cenas constrangedoras.