- Direção
- Roteiro:
- Nelson Pereira dos Santos (roteiro), Humberto Mauro (diálogos em tupi)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Duração:
- 84 minutos
Lupas (10)
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A reconstituição de parte do Brasil do começo do século XVI impressiona, e veem-se indígenas legitimamente retratados na tela. Com certeza, o alvoroço à época foi enorme. Mas há um certo truncamento no roteiro que atrapalha o andamento da história, incomodamente focada na aventura amorosa.
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Louvo por demais a premissa imaginada por Nelson Pereira dos Santos em transportar a realidade do cinema para um arquivo histórico antropológico ou uma espécie de retrato fidedigno do período da colonização europeia no brasil. Seu projeto falha especialmente por conter algo de muito artificial em tudo que rodeia o filme, a começar pelos indígenas toscamente fantasiados e pela escolha corajosa porém um tanto frustrante de utilizar as línguas nativas e o francês, uma "legendinha" cairia bem.
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A antropofagia de um povo sobre outro, acompanhado do tropicalismo que devora o eurocentrismo e que é dominado pela nudez de sua natureza primária.
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É mto pinto balançando, mas é mto foda! Releitura tropicalista, antropofágica (quase zécelsística) do Brasil pré-colonial. Aula de Historiografia e projeção n/retrato anti-eurocêntrico c/referência a docs oficiais, falado em tupi e trilha foda do Zé Rodrix.
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A cara da brasileiragem esse filme do condecorado (Academia brasileira de Letras) Nelson Pereira dos Santos sobre antropofagia modernista em, vejam só, francês, hahaha.
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É a transformação (uma delas) do Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade em filme de Cinema. Nelson Pereira dos Santos coloca em destaque a civilização dos povos indígenas, sua importância na formação do caldeirão de aspectos culturais que é o Brasil.
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Mais ambicioso que anistórico, é a materialização cênica do que os índios gostariam de ter feito com quem tomou de assalto a pátria Brasil. Bela trilha sonora.
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A resignação perante à morte,mais animalesca impossível,é duro de aceitar.É um conformismo ilógico,afeta qualquer bom senso. Talvez tenha a ver com a vida calma que partilhou ou com o desprendimento aprendido com outra cultura. Ainda assim não é fácil.
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Bom filme !
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Com certa originalidade, inclusive no mau gosto do título, o filme narra algo do início da colonização. Curiosamente, só há mulher elegante no papel de índia (todas têm seios firmes e eretos, ao contrário dos peitos flácidos e caídos das nativas reais)!