- Direção
- Satyajit Ray
- Roteiro:
- Bibhutibhushan Bandyopadhyay (romance), Satyajit Ray (escritor)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Índia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 110 minutos
Lupas (11)
-
Encantador. Os planos quase estáticos de Ray e de Subrata Mitra criam a moldura perfeita para uma poética e melancólica abordagem da vida e da morte, do amadurecimento e das renúncias este traz, em especial com relação ao apego com as raízes e, mais especialmente ainda, com as pessoas, em especial com os familiares, e se este deve ser visto ou não de forma racional.
-
A delicadeza da abordagem de Ray tornam cada minuto gostoso de acompanhar. Apu é um menino cuja ternura não desaparece com o passar dos anos, e a vida segue desafiadora, mas ele persiste. Como não se emocionar com a reta final, quando o tempo não é o bastante para ele estar ao lado de alguém tão importante?
-
Perdas, amadurecimento, solidão, incertezas e a sempre libertadora descoberta do conhecimento que muda vidas. Sentimentos e desejos que nunca trará a plena felicidade, pois assim é a vida.
-
Não tem a beleza e sutileza do olhar infantil como no primeiro filme mas mantém o alto nível, tanto na linda direção de Ray quanto na fotografia de Subrata Mitra e na trilha de Ravi Shankar. A trama também não fica atrás, a sensação de passar da vida, de ciclos, é ainda maior. A mudança do campo, belo porém miserável, para a cidade, num outro ritmo de vida. Lindíssimo drama familiar, e um Apu adolescente brilhante construído que começa a amadurecer para a vida.
-
Na segunda parte da trilogia de Apu, Satyajit Ray continua primando pelo humanismo de sua história, sua poesia da imagem e sensibilidade no prosaico da vida. Um filme tão belo, encantador e comovente quanto seu anterior.
-
Inferior ao anterior na questão técnica, embora muito mais desenvolvido em sentimento.
-
16/12/10 -Nessa continuação de "A Canção da Estrada", Apu vive os conflitos da adolescência e o dilema de abandonar a mãe e as tradições de familia para se dedicar aos estudos e ampliar seus horizontes. Assim como toda a trilogia,é um sensivel drama.
-
Criei um certo ódio de A canção da Estrada por ser uma nítida exploração da pobreza mas suas sequências mostram uma trilogia baseada no amadurecimento do homem, e aqui especialmente a quebra dos laços de família e o desvirginamento do homem para o mundo.
-
Quando Apu se mostra feliz a sua mãe com roupa e maquiagem africana, ela sabe que irá perdê-lo de suas asas em breve para o mundo. O Cinema de Ray é simplesmente encantador, sensível, profundo e irresistível. FILMAÇO.
-
A Índia e sua mania de produzir filmes que passam uma imagem de miséria do país.
-
Filme asiático padrão: lento, contemplativo e apoiado no dia a dia da cultura do local, sem a preocupação com um roteiro que desperte interesse. O final em dramalhão combinou bem com o conjunto...