- Direção
- Louis Malle
- Roteiro:
- Louise de Vilmorin (diálogo), Dominique Vivant (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Duração:
- 90 minutos
Lupas (13)
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2020 Abril - 030
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Malle faz da degeneração algo sublime, expõe o seu lado gracioso e libera a paixão em um estado puro; desgarrada das convenções sociais, a protagonista só quer viver. É no último terço do filme que ele se intensifica, onde aquela mulher preenche os seus afetos e expressa explicitamente isso, como se fosse um diário. Aquele caminho vazio que seu coração percorria agora navega na devoção de um novo horizonte.
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Mais do que polemizar ao normalizar o adultério, Malle cria um ode à liberdade e intensifica sempre o próximo instante.
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Louis Malle consegue na última frase do filme subverter todo seu sentido que de um filme que tinha por intuito chocar a estrutura da sociedade e quebrar paradigmas,permite que o espectado após a projeção a discuta sobre a efemeridade das relações amorosas
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Bem mais do que um filme sobre adultério, é o estudo de uma alma passional que só consegue escapar do tédio cotidiano libertando suas paixões e permitindo-se ser feliz. Jeanne Moreau brilha. Belo filme.
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06/12/10 -Louis Malle retratou o adultério onde a adúltera não tem o mínimo sentimento de culpa, e isso em 1958 causou escândalo, assim como os seios à mostra de Jeanne Moreau que em seu primeiro grande papel está magnífica.
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Malle quebrando paradigmas, e, estranhamente ao mesmo tempo, faz o seu filme mais classudo.
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Malle caminhava na corda bamba como poucos. Aqui, o diretor fica no limite da obscenidade, tratando temas difíceis de forma profunda como nenhum outro diretor havia feito antes. Jeanne Moreau está simplesmente brilhante aqui.
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À magia do luar.
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O tema adultério tratado de forma nunca vista no Cinema. Causando impacto até nos espectadores hoje. Imagina na época de seu lançamento?
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A mulher se libertando nos idos de 1950, com cenas de sexo cheias de classe e a fuga libertária funcionando de forma inteligente, de quebra, provocando reflexões. É o cinema simples com algo a dizer sobre relacionamentos, de forma bela.
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Primeira cena de sexo oral do cinema, segundo consta. Jeanne Moreau soberba neste filme elegante, de corte clássico: chique, cerebral e anárquico ao mesmo tempo.
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Jeanne Moureau nunca esteve tão bem,num personagem tão interessante quanto o desse aqui. É um estrondo. Fora a importancia da sua visão de adultério ainda fascinante e causando quase o mesmo choque da época.