Demora demais a engrenar, patinando entre o drama social e o romântico a maior parte do tempo. Faltou estofo ao roteiro assinado por Venturi, tão mais hábil ao descortinar a realidade de tempos ditatoriais que a de uma São Paulo cinzenta.
Leandra Leal carrega todo o peso do filme, entrelaçando espectros sociais interessantes e bem pontuados. Não chega a se aprofundar, mas contextualiza muito bem e dá vida a uma São Paulo cheia de problemas e com fiapos de esperança.
Agradável sensibilidade neste longa, com trabalhos sempre competentes de Cauã e Leandra. Várias temáticas pouco exploradas, mas muito humanas e delicadas. Gosto do resultado final.
O roteiro nem sempre toma bons rumos, com reviravoltas não exatamente bem desenvolvidas e sub-tramas que ganham espaço demais, mas o filme trata da solidão nas grandes cidades com sensibilidade e Leandra Leal e Cauã Reymond entregam ótimas atuações.
Leandra Leal arrebenta em atuação fantástica,toda a confusão de sua mente e a aflição que sente estão estanpadas em seu rosto e seu oljar expressivo.
Nos faz até esquecer o roteiro frouxo e sem definição.
Superficial, personagens mal definidos, direção insegura, uso excessivo da imagem da cidade de SÃO PAULO, uma cópia inferior ao que os americanos fazem com NOVA YORK. Criatividade nenhuma.