- Direção
- Roteiro:
- Roman Polanski (roteiro), Yasmina Reza (peça teatral e roteiro), Michael Katims (tradução)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- , , ,
- Estreia:
- 07/06/2012
- Duração:
- 80 minutos
- Prêmios:
- 69° Globo de Ouro - 2012
Lupas (60)
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27/11/12
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Num pequeno espaço, com um tema bastante simplificado, ROMAN POLANSKI, com um elenco afinado, consegue fazer mais um grande filme.
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Irônico.
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Até dá aquela sensação de que poderia ter ido mais a fundo, mas é um grande prazer ver Polanski tratar com bastante deboche uma sociedade com tanta falsidade e hipocrisia. Elenco escolhido na medida.
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Os embates são excepcionais, tal qual as atuações do quarteto protagonista. Filme interessantíssimo, com uma sútil crítica a hipocrisia humana.
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"Ninguém é verdadeiramente íntegro" talvez seja a síntese perfeita. Polanski desconstrói toda as máscaras sociais que vestimos para parecermos admiráveis. Uma experiência muito bem executada e inteligente.
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A hipocrisia social nua e crua. Filmes tão reais e cínicos como este fazem tanta falta...
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Tinha expectativas muito altas por conta do elenco. No fim é um bom filme, mas não excelente.
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Torna-se mais interessante ainda quando a discussão passa de casal contra casal para uma briga de sexos (Waltz e Reilly vs. Winslet e Foster) e os personagens então revelam-se junto com cenas cômicas. Todos os quatro protagonistas estão perfeitos em cena.
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É sempre louvável nos tempos atuais filmes baseados em diálogos e atuações. Porém, o filme apesar dos seus méritos não funciona como crítica a sociedade adulta e sua hipocrisia inerente.
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Personagens com personalidades muito bem trabalhadas e exploradas, diálogos interessantíssimos e reflexivos. Ótimo filme.
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De estrutura simples, Carnage é um palco para grandes atores com desenpenhos nem tão grandes assim. O resto fica por conta de Polanski, que alcança o esperado, sem tropeços, mas também, sem momentos brilhantes.
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Um filme que me lembrou porque amo o cinema. As conversas, banais, mas com amplos e profundos sentidos implícitos; o toque de ironia ácida a cada instante; o modo como o diretor mantém o equilíbrio de tensão e descontração. Enfim, excelente.
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Evidencia a natureza humana, a partir de um argumento simples, porém brilhante. Bem dirigido e brilhantemente interpretado, com destaque para a dupla feminina.
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Comigo não foi para o lado "crítica à hipocrisia da sociedade" e sim para a "exposição da natureza humana". Todos nós carregamos nossas máscaras sociais, isso é normal (não falo bom ou ruim, normal) e este filme é um belo estudo sobre a queda delas.
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Divertido acompanhar a "transformação" dos personagens. Não dá para manter as máscaras por muito tempo. O final é meio decepcionante, mas vale a conferida.
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Ótimos diálogos, bom desenvolvimento e uma batalha de atuações são palco para diversas críticas ao egoísmo, hipocrisia, imaturidade, orgulho e corrosão do politicamente correto tão cultivados pelos adultos, mesmo sendo cultos e aparentemente civilizados.
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As mulheres pensam demais. O casal é a mais terrível produção que Deus nos infligiu.
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Dá discussão em torno da paternidade moderna ao falso-moralismo de uma sociedade de aparencias, Polanski faz o Buñuel do século XXI. Entendo que todos esperavam mais de um filme dele, talvez por isso estamos sendos duros demais com um bom filme.
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Ta, é um tanto forçado e essas tais críticas a classe média norte-americana já cansaram um pouco, mas não há como negar que as atuações do grande quarteto e o cinismo de Polanski são maravilhosos.