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7,9
Média
98 votos
?
Sua nota
Direção
Béla Tarr, Ágnes Hranitzky
Roteiro:
Béla Tarr (roteiro), László Krasznahorkai (roteiro)
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos, Alemanha, França, Hungria, Suíça
Duração:
146 minutos

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Lupas (18)

  • A miséria da condição humana em meio a desolação do mundo. A ruína da civilização como causa e efeito. O desespero do silêncio de morte. A natureza implacável. O abismo que se levanta como horror e repetição. O olhar vazio que norteia o nada. Não se pode lutar contra a tempestade. Não é possível fugir da escuridão. Não existem deuses a quem recorrer. Estamos só no infinito. Esse é o verdadeiro horror e lamento da existência. Obra-prima de Béla Tarr!

    Zacha Andreas Lima | Em 15 de Fevereiro de 2022 | NOTA: 9.5
  • Mais uma experiência de isolamento e privação sensória do que um filme. O roteiro segue numa linearidade enfadonha e ritmo mais lento que a burocracia documental brasileira. Mas, a despeito de tudo, a obra conseguiria aplausos meus se não fosse tão sem propósito; em 2h e meia quase nada acontece, e, o pouco que acontece, desacontece. Então, pode ser que fosse esse mesmo o sentimento que Tarr queria trazer para o espectador? Todo o mérito pra ele, mas pra isso não seria preciso um filme.

    Leandro Costa | Em 28 de Novembro de 2021 | NOTA: 6.0
  • Só tem estética. Um dos filmes mais chatos que já vi na vida.

    Phellipe Araujo | Em 16 de Setembro de 2018 | NOTA: 0.5
  • Uma ode as belas artes com imagens tão poderosas e marcantes que, quando um simples diálogo expositivo corta sua fruição e irrompe inesperado em cena, as palavras nos impactam quase que na carne. Bergman, Tarkovski e o próprio Cinema estão orgulhosos.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 26 de Janeiro de 2018 | NOTA: 8.0
  • Filme que castiga o espectador, o maltrata, o faz sofrer junto com aqueles dois personagens presos em seu purgatório em vida, fadados à repetição e à monotonia, à prisão emocional e de sentido de existência. Tarr fala muito dizendo muito pouco. E que imag

    Eliezer Lugarini | Em 23 de Dezembro de 2017 | NOTA: 8.5
  • O que Deus destruiu, nem o cinema salva.

    Vinicius Lins Magno Ferreira | Em 22 de Abril de 2017 | NOTA: 4.0
  • Um filme sem trama, forçando Bela Tarr a usar toda a sua capacidade estética pra que funcione. Por um lado é extremamente lento e sem conflito, por outro, isso se dá em paralelo com a falta de propósito e emoções na vida dos protagonistas.

    Alexandre N. Magno | Em 08 de Dezembro de 2016 | NOTA: 6.5
  • Não é o tipo de filme que entrega soluções dramatúrgicas convencionais para apaziguar nossos corações.O espectador verá que a resposta é coerente com o cinema sempre instigante e reflexivo de Béla Tarr. E com a informação de que este longa, é o seu ultimo

    Edward Jagger DeLarge | Em 06 de Novembro de 2016 | NOTA: 9.0
  • eterno retorno de nietzsche filmado

    Vander Vieira | Em 24 de Agosto de 2016 | NOTA: 9.0
  • Isso sim é cinema

    Guilherme Santos | Em 16 de Julho de 2016 | NOTA: 10.0
  • O cinema da contemplação em estado de graça.

    Nilmar Souza | Em 02 de Dezembro de 2015 | NOTA: 8.5
  • 23/03/13

    Eduardo Scutari | Em 09 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 7.5
  • Gigantes planos nas mãos de Tarr são como os mais deliciosos rápidos momentos em Os Mercenários - meio que nada a ver, mas enfim. Uma estética que consegue provar que o cinema pode ser grande em seu estado puro, nos contando o que as imagens escrevem.

    Victor Ramos | Em 13 de Junho de 2012 | NOTA: 9.0
  • Para quem gosta desses filmes contemplativos, com longas tomadas lentíssimas, sem nenhum roteiro e pouquíssimos diálogos, este é o auge!

    Gilberto C. Mesquita | Em 29 de Abril de 2012 | NOTA: 0.0
  • Uma exegese da monotonia e do marasmo que não se pode descrever a contento com palavras.

    Patrick Corrêa | Em 28 de Fevereiro de 2012 | NOTA: 8.5
  • Atmosférico e denso com muita força na imagem.Imersivo demais,até pelo tempo de exposição de cada cena,parece que estamos lá,naquela cabana atacada pelo vento,sentindo a solidão e o vazio perigoso daquela existência.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 14 de Fevereiro de 2012 | NOTA: 9.5
  • O cinema íntimo, belo e em tempo real de Tarr é logicamente lento, chato, excessivo, repetitivo, mas reside nele uma estranha magia que, neste exemplar, reproduz sensações como o medo, a solidão, a crueldade silenciosa e a aceitação da própria condição.

    Bruno Kühl | Em 28 de Janeiro de 2012 | NOTA: 7.0
  • O testamento cinematográfico de Tarr, o mais minimalista e niilista de seus filmes.

    Polastri | Em 26 de Dezembro de 2011 | NOTA: 8.5