É um filme bastante estranho e curioso (assim como toda filmografia de Stuart Gordon), numa mistura de elementos infantis com violência gratuita, onde a criatividade fala mais alto. As cenas envolvendo os assassinatos pelos bonecos, num charmoso (e inteligente) uso do stop motion, são o ponto alto da produção. A mensagem sobre o poder da imaginação é edificante também.
Passatempo com a cara e pegada oitentista, com os personagens estereotipados e seus visuais inconfundíveis, recheados numa trama rápida, bizarra e bem divertida, com os ataques em stop-motion dos bonecos sendo a maior atração aqui. Só não se sabe o motivo disto, mas quem se importa? Mais uma trasheira das boas vinda das mãos talentosas de Stuart Gordon.
Talvez saísse ganhado ao se afastar do terror e procurasse uma abordagem mais suave, 'Poltergeist-esque'. O resultado é uma estranha mistura de fábula moralista infantil e suspense esquemático, com toques de ultraviolência gratuíta.
Um filme meio perdido no tempo que vai do bobo ao assustador em questão de segundos e às vezes chega a ser os dois ao mesmo tempo. Os efeitos artesanais são orgasmáticos.