Lupas (33)
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A dublagem horrível e semi-amadora com o qual tive que assistir o filme certamente prejudicou minha experiência, vista a inexpressividade dos dubladores. Mas o tom melancólico do filme é simplesmente devastador.
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Um filme pancada de crítica social e um certo grau de existencialismo q vai além da questão educacional. Embora trate de questões profundas do vazio existencial da nossa sociedade, e consiga provocar boas reflexões, ele vai p/uma linha mais Sessão da Tarde, desde a estética dos atores lindos (antinaturalista pro tema) até a superficialidade dos dramas e estereótipos. A estética da cinematografia é forçada e não curti mto. Ainda assim tem personalidade e vale a pena, e Brody merece destaque,
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Com um tom depressivo e nilista, mostra a tristeza e realidade no mundo atual em muitos. Dor....
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Forte, real e tocante até nos exageros.
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05/11/16
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O frequente, trágico e verossímil dilema do professor atolado em responsabilidades e deveres, que carrega em seus ombros todo o peso do mundo e que se encontra desamparado em sua jornada pedagógica e vida pessoal. Um drama depressivo, forte e realista.
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Grande atuação de Adrien Brody em um filme forte e que faz refletir.
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Desolador, o problema consiste nos velhos cacoetes de Kaye para chocar e emocionar o espectador.
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Esse é o terror da realidade, tão desesperador quando identificável, partindo das falhas e precariedade do sistema educacional para abrir um leque pessimista que capta o atual zeitgeist de desesperança, conflito, problemas circulares e sem solução.
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Baita filme devastador! Passa arrastando tudo, com sua história pesada e densa, olhando para o que há de mais cruel na vida: o vazio, a depressão, a falta de perspectiva. 'Um homem sem rosto numa sala vazia'. Excepcional.
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Minha sensação após o termino deste filme foi brilhantemente citada logo em seu início: '[...] nunca me senti tão profundo e ao mesmo tempo tão alheio de mim e tão presente no mundo' Albert Camus.
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Honesta e sensível abordagem sobre o caos do sistema de ensino e a descartabilidade do ser humano no mundo coevo. Um inventário preciso que acerta em não apontar soluções fáceis e mágicas. Elenco afinadíssimo valorizando um texto preciosíssimo.
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é bom o que é falado. mas as vezes fica um pouco melodramático.
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É o seguinte: O Substituto é o tipo de filme que foi feito para refletirmos sobre o mundo, sobre o amor, sobre as pessoas e sobre tudo, mas que no fim não aborda corretamente o que queriam passar.
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Um retrato competente da situação atual de muitas escolas/jovens e de seus educadores. Ao final a mensagem engloba todo um panorama social. Melancólico, é difícil não se envolver com os personagens e seus dramas. Brody e seu olhar são a alma do filme. OP.
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Apesar de ter alguns exageros para aumentar a dramaticidade, trata-se de uma história honesta, direta e brutal, que não oferece lições de moral ou soluções, o que torna esse retrato ainda mais chocante.
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A cumplicidade de Henry com sua protegida Erica é o ponto forte do filme. É nessa relação - a única que foge do vazio emocional presente em cada plano - que o filme cresce e atinge sua plenitude. Resta um sistema falido, guiado por pessoas desmoralizadas.
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Completamente real, ótimo filme.
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Um filme completamente oco. O fato é que Kaye força para arrancar lágrimas com seu tom depressivo e com a trilha repleta de pianos chorosos. Quando o filme partia para a falta de ambição da juventude ganhava força, mas nos sentimentos desabava.
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Um retrato real e assustador da juventude atual, onde papéis se invertem no sistema educacional, permitindo que absurdos aconteçam, comprementendo o futuro de uma geração. Excepcional interpretação de Adrien Brody.