Neste filme o papel da mulher costumeiro de MIzoguchi está colocado de forma mais sutil e o foco é no melodrama de um triângulo amoroso eternamente mal resolvido.Tem grandes méritos pela visão sempre angustiada de Mizoguchi mas confesso que o tom novelesco sempre me desempolga.
Sensibilidade aguçada do Mizoguchi em um conto difícil de ser assimilado pela civilização ocidental no momento em que ela se encontra. Trabalho cênico genial e uma narrativa que intercala a reflexão, o distanciamento e a aproximação com EXTREMA precisão.
A primazia estética de Kenji Mizoguchi - seu domínio da mise-en-scène, sua sensibilidade no tratamento dos personagens - é algo quase transcendente. Em seus filmes é possível viver o sofrimento ou a consumição através da câmera.
Incrível como a dupla Mizoguchi/Yoda conseguia produzir em tamanha quantidade e qualidade na década de 50; quase dois filmes por ano - e de inquestionável valor artístico.
Tem uma história marcante (homem se apaixona por Oyu, mas Oyu não pode se casar, sua irmã que gosta do homem tem pena de Oyu e se casa para deixá-la perto dele) mas não é muito empolgante.
Daqueles fáceis de dispersar, em poucos minutos a cabeça encontra outros assuntos...
Rever o cinema oriental (principalmente japonês) não está sendo produtivo, enorme parte está caindo no meu conceito!