- Direção
- Roteiro:
- Everett De Roche (escrito por)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Duração:
- 92 minutos
Lupas (6)
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Pérola subestimada, com grande direção e bom uso de recursos para a construção do horror. Além disso, ainda tem várias camadas de discussão filosófica e sociológica que vão além da ecologia.
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A ideia de vingança da natureza é mto bem tratada nesse filme, cada detalhe de como o casal (e a nossa sociedade) a desrepeita é bem bolado e encaixado contribuindo pra uma crescente tensão, minimalista mas potente, nisso e na desarmonia do casal (tb simbolizando nossa sociedade). A sensação de falso domínio, de desconexão, c/a natureza é o grande trunfo aqui. O final acho que poderia ter entregado mais ação, mas essa opção reforça a efemeridade da nossa espécie. Muito bom e a cara da Austrália.
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O filme segue ritmo arrastado, sobretudo no início, e os truques para assustar o espectador pouco funcionam. A boa premissa de explorar o horror ecológico não é devidamente aproveitada e resulta, no fim das contas, em não mais que boas imagens.
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Num período bem prolífero pro cinema de gênero de baixo orçamento realizado na Austrália, surgiam títulos curiosos como este, com violência, nudez e todo tipo de experimentação. Aqui a trama começa devagar, mas quando engrena pra valer torna-se uma avalanche de suspense irresistível. Apesar de se passar num local aberto, a sensação de claustrofobia é desconfortável, a certeza de que não conseguirão escapar das garras da natureza (vide a outra van na praia) paira no ar. Assustador!
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O terror e o medo literalmente como recursos naturais.
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Forte e marcante, constrói uma base significativa sobre problemas no casamento. Depois vem terror original - quando a natureza te ataca e talvez a própria Terra tenta te expurgar não há saída fácil, nem caminho de alívio. O medo é crescente e só o instinto de fuga está intacto. Deus nos livre dessa praia do inferno!